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Após soltura de capitão, Obama promete enfrentar piratas somalis
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da Folha Online
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta segunda-feira que vai combater a pirataria no golfo de Áden, um dia após a libertação do capitão americano Richard Phillips, que ficou cinco dias em poder de piratas somalis.
"Devemos continuar trabalhando com nossos sócios para prevenir futuros ataques", afirmou Obama durante uma visita ao Departamento de Transporte. "Devemos estar preparados para enfrentá-los e devemos nos assegurar que quem comete atos de pirataria sejam responsabilizados por seus crimes", acrescentou.
Entenda os ataques de piratas na Somália
O capitão Phlillips foi sequestrado na quarta-feira passada (8) depois de quatro piratas terem abordado o cargueiro Maersk Alabama, conduzido por ele rumo ao porto de Mombaça (Quênia) com uma carga de contêineres de comida do Programa Mundial de Alimentos da ONU (Organização das Nações Unidas).
Porém, os tripulantes da embarcação conseguiram reagir e retomar o controle do navio. Então, Phillips se ofereceu para ficar como refém para garantir a segurança do restante da tripulação.
As negociações para a libertação de Phillips começaram na quinta-feira passada (9), quando o capitão do navio de guerra americano USS Bainbridge começou a dialogar com representantes dos piratas. Nas últimas horas, três navios de guerra americanos vigiaram de perto o pequeno bote salva-vidas no qual os quatro piratas mantinham o refém, que protagonizou uma fracassada tentativa de fuga a nado na sexta-feira passada (10).
Segundo o vice-almirante William Gortney, chefe do Comando Central da Marinha americana, Obama deu autorização para que a Marinha matasse os piratas somalis. Na operação, três dos quatro piratas foram mortos e o líder do grupo, Abdi Garad, prometeu vingança contra os EUA.
Phillips, capitão do navio de contêineres Maersk Alabama, de bandeira norte-americana, contatou sua família após o resgate, recebeu atendimento medico e descansou a bordo do USS Boxer. Sua tripulação vibrou com a notícia da libertação do capitão.
Os membros da tripulação pediram que Obama lidere o combate aos piratas. "A América tem de estar à frente para pôr um fim a essa crise. Esta tripulação teve sorte de sair com todos vivos. Não vamos ter essa sorte de novo", afirmou o primeiro oficial Shane Murphy no porto de Mombasa, no Quênia.
Phillips foi o primeiro norte-americano sequestrado por piratas que tomam navios há anos no Golfo de Áden e no Oceano Índico.
Mais de 250 pessoas de muitas nacionalidades ainda são mantidas reféns na costa somali por piratas que sequestraram dezenas de embarcações, de petroleiros a iates, nos últimos meses.
Helicópteros novamente sobrevoaram bases dos piratas perto de Eyl, na costa somali, durante a noite após o resgate de Phillips.
Com France Presse e Reuters
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