Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
06/04/2005 - 00h00

Lixo e cheiro de urina marcam fila para a basílica

Publicidade

RICARDO FELTRIN
enviado especial da Folha Online a Roma

O Vaticano e a prefeitura de Roma fizeram de tudo para evitar o lixo nas ruas, mas não conseguiram recolher todos os resíduos sólidos e líquidos, displicentemente largados nos mais variados lugares pelos mais de 2 milhões de peregrinos que chegaram à cidade para acompanhar o funeral do papa.

Os trabalhos de limpeza se intensificam sempre por volta da meia-noite. Ao longo do dia, no entanto, o lixo vai se acumulando. Aparentemente, os peregrinos não ligam para isso.

Nas imediações do Vaticano, permanecem nas ruas milhares de garrafinhas vazias de água mineral com gás distribuídas pela prefeitura. Por todos os lados, aparecem sacos de biscoitos, restos de lanches e frutas, latinhas de refrigerantes, além de jornais já lidos e até cobertores esquecidos.

Quanto mais longe da praça São Pedro, que permanece limpa a maior parte do tempo (o lixo é recolhido a todo minuto), maior a sujeira feita pelos peregrinos e não recolhida pela prefeitura.

Na via Lungotevere, do outro lado do rio Tibre, o fim da fila para ver o papa morto segue sobre os restos não recolhidos.

Banheiro

Também continua sendo um mistério como os fiéis do final da fila fazem para ir ao banheiro durante a longa espera de até 18 horas para chegar à basílica.

Os banheiros químicos ficam apenas nas imediações da praça São Pedro e na via della Conziliazone, distante mais de dois quilômetros do final da fila, do outro lado do rio Tibre.

Há um cheiro forte de urina nas vielas próximo à Cidade do Vaticano. Em várias paredes de Roma, os moradores colocaram avisos escritos à mão: "Por favor, aqui não é um banheiro".

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página