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Presidente do Irã confirma campanha à reeleição
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da Folha Online
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, confirmou nesta sexta-feira a sua candidatura à reeleição. O iraniano preencheu, na sede do Ministério do Interior, em Teerã, os papéis para participar do pleito marcado para 12 de junho próximo. O esforço para essa eleição teria sido o motivo pelo qual o iraniano cancelou sua visita ao Brasil, na semana passada.
Eleito em 2005, o presidente ultraconservador vai disputar um novo mandato, de quatro anos. Questionado pela agência de notícias France Presse sobre as chances de reeleição, ele disse que "não pensa nessas coisas". "Meu único objetivo é servir ao povo. [...] Quando uma nação inteira vai às urnas, o resultado é sempre bom e surpreendente, e tenho boas esperanças."
Por enquanto, os principais rivais de Ahmadinejad são o ex-presidente do Parlamento, o reformista Mehdi Karubi, e o ex-líder dos Guardiões da Revolução, Mohsen Rezai, que também formalizou sua candidatura nesta sexta-feira.
No Ministério de Interior, Rezai disse que "a economia iraniana atravessa um mau momento devido à falta de uma gestão eficiente". "Por isso não desfrutamos o crescimento econômico que merecemos", completou. Rezai é considerado conservador moderado.
Uma vez registradas, as candidaturas são avaliadas pelo Conselho dos Guardiões da Constituição, que decide quais candidatos poderão se apresentar formalmente para a campanha, que começa em 22 de maio e termina em 10 de junho.
O presidente iraniano é uma das figuras mais polêmicas do regime islâmico. Eleito em 2005 para a surpresa de todos, ele gosta de se apresentar como um devoto do Islã e um homem do povo. Ele se refere com frequência ao Mahdi, o 12º imã do Islã xiita. Os xiitas acreditam que Mahdi voltará para instaurar um reinado de justiça na Terra.
O iraniano manteve um modo de vida muito simples, e costuma desde sua eleição visitar todas as aldeias de seu país, por mais isoladas que sejam. No seu mandato, teve muitas polêmicas, principalmente em relação ao vizinho Israel, que já desejou "varrer do mapa". Ahmadinejad também já questionou o Holocausto.
No Irã, Ahmadinejad é criticado pela política econômica, que de acordo com os especialistas, provocou forte inflação e aumentou a pobreza e o desemprego. As medidas, entretanto, são condizentes com a promessa do iraniano de "colocar dinheiro do petróleo na mesa do povo". Defensor dos valores da Revolução Islâmica, Ahmadinejad conta com o apoio praticamente incondicional do guia supremo, o aiatolá Ali Khamenei.
Para muitos analistas, Ahmadinejad tem grandes chances de ser reeleito.
Com Efe e France Presse
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