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Em mais um impasse, premiê de Israel rejeita devolver colinas do Golã
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da Folha Online
O premiê israelense, Binyamin Netanyahu, reiterou neste domingo que Israel "não se retirará das colinas do Golã" --território sírio ocupado pelos israelenses desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967. A declaração foi feita em conversa com ministros de seu partido, o conservador Likud, sobre o futuro das conversas de paz entre Israel e Síria.
Na quinta-feira passada (7), Netanyahu já havia dito que "permanecer em Golã garantirá a Israel uma vantagem estratégica em caso de conflito militar com a Síria".
As colinas do Golã são um território ocupado por Israel em 1967, não reconhecido internacionalmente, e que Damasco reivindica para assinar um acordo de paz com os israelenses.
O governo anterior, do centro-esquerdista Ehud Olmert, manteve conversas indiretas de paz com a Síria, com a Turquia como mediadora, entre maio e dezembro de 2008. Os contatos foram suspensos quando Israel lançou, no final do ano passado, uma ofensiva militar na faixa de Gaza, duramente criticada pela Turquia.
A Síria exige uma declaração israelense com a intenção de se retirar das colinas do Golã como base para continuar o diálogo.
Netanyahu disse que está preparado para manter conversas com Damasco, mas sem condições prévias.
A imposição deve ser tema da reunião entre Netanyahu e o presidente americano, Barack Obama, no próximo dia 17, em Washington. A administração americana decidiu recentemente renovar as sanções econômicas impostas à Síria, em meio às preocupações por seu apoio a militantes radicais na região.
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