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Farmacêuticas prometem 10% de vacinas contra gripe suína para ONU
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da Folha Online
As principais farmacêuticas do mundo se comprometeram nesta terça-feira a entregar, a preços quase de custo, 10% de toda a produção da vacina contra a gripe suína, caso esta comece a ser fabricada.
"Comprometemo-nos a entregar às agências da ONU (Organização das Nações Unidas), ao mínimo custo possível, 10% de toda nossa produção de vacinas contra a gripe, se for necessário produzi-la", disse Suresh Jadhav, porta-voz da Rede de Produtores de Vacinas dos Países em Desenvolvimento (DCVMN, em inglês), citado pela agência de notícias France Presse.
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Jadhav, diretor-executivo do Instituto Serum da Índia, foi um dos 30 representantes da indústria farmacêutica que se reuniram nesta terça-feira, em Genebra (Suíça), com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e com a diretora-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Margaret Chan, para discutir a necessidade e a maneira de produzir uma vacina contra a gripe A (H1N1).
No encontro, foram decididos os passos a serem dados pelas farmacêuticas, caso a OMS decida dar sinal verde à produção.
"Nós quisemos mostrar nossa boa vontade e nosso compromisso, algo que os países desenvolvidos não fizeram", disse Jadhav, que indicou que participam deste acordo farmacêuticas do Brasil, China, Índia, México, Tailândia e Vietnã.
Chan disse nesta terça-feira que a OMS busca uma solução, junto à ONU e à indústria farmacêutica, para que os países com menos recursos possam ter acesso à vacina contra a gripe suína.
"Posso garantir que, nos países pobres, nenhuma pessoa será deixada de lado por falta de recursos ou por razão de onde tenha nascido, e estamos trabalhando para buscar uma solução", disse Chan, em entrevista coletiva conjunta com Ban.
Chan disse também que, apesar de o governo do Japão suspeitar que já houve nesse país contágios do vírus A (H1N1) dentro da comunidade, "não é incomum que haja alguns casos nos quais não se pode identificar um laço familiar ou de contato direto". "Isso também ocorreu nos EUA e no Reino Unido".
Larga escala
Antes da reunião, a OMS entregou documento às farmacêuticas no qual estima que seja possível fabricar, em um ano, quase cinco bilhões de vacinas contra a gripe suína.
O documento foi apresentado a grupos farmacêuticos como Sanofi, Solvay, GSK e Novartis antes de uma reunião de representantes da empresa com a OMS, para discutir justamente a fabricação do medicamento.
Os laboratórios, contudo, podem demorar até julho para conseguir produzir a primeira leva da fórmula, meses depois das primeiras previsões que indicavam vacinas prontos já em maio.
Segundo a OMS, a produção da vacina é mais difícil do que os especialistas estimavam no começo da epidemia de gripe suína, que já atinge 9.830 pessoas em 40 países, incluindo 79 mortes.
Segundo especialistas que se reuniram pela assembleia anual da OMS, o vírus não cresce com a velocidade esperada no laboratório, o que dificulta obter o ingrediente básico para a produção das vacinas.
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos EUA).
Com agências internacionais
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A vacina contra o vírus Influenza A (H1N1) foi testada antes de ser utilizada na população e, aqui no Brasil, ela é aprovada pela Anvisa. Seus efeitos colaterais possíveis, até o momento, são: dor no local da aplicação da injeção, febre, dor de cabeça ou nos músculos e articulações. Esses sintomas costumam ser leves e duram 1 ou 2 dias. Raramente, podem ocorrer reações alérgicas como inchaços, asma ou alguma reação mais forte, por conta de hipersensibilidade aos componentes da vacina.
Mais informações: fernanda.scavacini@saude.gov.br
Atenciosamente,
Ministério da Saúde
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Mais da metade dos médicos N. Amer. não tomaram a vacina "MEDO DE EFEITOS COLATERAIS".
Aos que aqui voriferam os "benefícios" da vacina, estejam a vontade, podem tomá-la, alguns laboratórios estão a procura de "voluntários". :0)
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