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26/05/2009 - 09h12

Após protestos, Paquistão devolve direitos políticos a ex-premiê

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da Folha Online

A Suprema Corte do Paquistão suspendeu nesta terça-feira uma sentença que vetava os direitos políticos do principal líder da oposição e ex-premiê paquistanês, Nawaz Sharif. A proibição causou intensos protestos no Paquistão em fevereiro passado e, pressionado, o governo anunciou que recorreria da decisão.

Entenda a crise política no Paquistão

Efe-19.mar.09
Ex-primeiro-ministro, Nawaz Sharif acena para membros do partido em Lahore
Ex-primeiro-ministro, Nawaz Sharif acena para membros do partido em Lahore

Em dia 25 de fevereiro, a Corte Suprema ratificou uma sentença emitida por uma corte provincial em 2008 que negava a possibilidade de Sharif, líder da Liga Muçulmana do Paquistão-Nawaz (PML-N), ser deputado, por ter sido condenado por crimes de corrupção e outros delitos.

Sharif --que se apressou em acusar o presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari, de ter motivado a sentença-- liderou pouco depois uma grande passeata da oposição junto aos advogados do país que exigiam a restauração dos membros do alto escalão do Judiciário expulsos pelo ex-general Pervez Musharraf em 2007.

O clima de agitação levou o governo a ceder às pressões e a ordenar a reabilitação do chefe do Supremo, o polêmico Iftikhar Chaudhry, além de se comprometer a apelar perante o Alto Tribunal de sua sentença contra Sharif me seu irmão Shahbaz.

Depois do fim da crise, o primeiro-ministro paquistanês, Yousaf Raza Gillani, insistiu em lançar mensagens conciliadoras à oposição, liderada pela PML-N, antiga parceira de coalizão do Partido Popular do Paquistão (PPP), de Zardari.

"A Corte decidiu que a sentença contra Nawaz Sharif e Shahbaz Sharif está suspensa", declarou Ashtar Ausaf, um dos advogados dos irmãos Sharif, que agora podem se candidatar às eleições.

Com France Presse

Comentários dos leitores
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
Nao irá demorar , como alguns já disseram, o povo afegao irá perceber a ameaça....os interesses dos EUA E ALIADOS nao passa de interesses economicos num pais governado por corrupto e 'súdito dos BUSH. Obama demonstrou no seu nobel da paz a sua preferencia pela guerra. ORWEL estaria dando risadas pela contradicao que estamos assistindo no mundo. O premio da paz, faz e defende a guerra. E com certeza teremos insurgencias dos soldados afegaos para o combate contra o invansor. O episódio nao foi um incidente... foi um revide. Em breve teremos um reviravolta do povo afegao. Teremos muitas insurgencias das tropas para defender o pais do invasores... é só esperar para ver...está saindo do controle.... sem opinião
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Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Gostaria de aproveitar esta notícia para parabenizar o tão respeitado prêmio Nobel, por conceder um prêmio Nobel da Paz a uma pessoa que um mês depois de receber o prêmio envia mais 30.000 soldados ao Afeganistão e agora quer mais US$ 163 bilhoes (R$308 bilhoes) para fazer guerra.
O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
26 opiniões
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Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
E viva a alta tecnologia!.Será que os pretensos "donos do mundo" ,que se dizem tão evoluídos.não conseguem identificar quem é quem no campo de batalha?. O "fogo amigo" não é raro em áreas que os U.S.A atuam,bastar acompanhar os noticiários,estão longe de ser o que apresentam nos filmes, para iludir os tolos de cabeça fraca. Vão perder essa guerra,a do iraque e terão de botar o rabo entre as pernas e cuidar de seus próprios assuntos.Essa de "xerife do mundo" não é mais viável, essas guerras e intervenções a tempos vêm exaurindo o país - e seus contribuintes (manipulados pelo governo mentiroso) - a derrocada é inevitável.Até o próximo século as coisas serão bem diferentes,espero para melhor. Os U.S.A quiseram ser uma nova Roma,mas não conseguiram e nunca conseguirão seu intento. Falando em Roma,esse império governou por 1.000 anos e os U.S.A?. 55 opiniões
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