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Oposição mauritana denuncia detenção arbitrária de três militantes
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da Efe, em Nuakchott
Os opositores ao golpe de Estado na Mauritânia condenaram neste sábado (30) a "detenção arbitrária" de três de seus militantes, entre eles o filho do presidente da Assembleia Nacional, Mesaud Ould Buljeir.
"Três militantes e simpatizantes da Frente Nacional de Defesa da Democracia (FNDD) e da Coligação de Forças Democráticas (RFD) estão presos há 24 horas pelas forças da repressão, sem que se saiba o verdadeiro motivo", disse a FNDD em comunicado.
Segundo a nota, "informações concordantes dão conta que os três detidos sofreram torturas e que há razões para que se tema pela vida deles".
Os opositores acrescentam que já faz "algumas semanas" que militantes da FNDD e da RFD mobilizados contra o golpe de Estado vêm sendo "sistematicamente detidos pela polícia, interrogados de maneira abusiva e depois abandonados a dezenas de quilômetros da capital Nuakchott".
A FNDD expressou sua preocupação pela "total" falta de informações sobre o estado de saúde dos detidos e apontou o ex-chefe da Junta Militar e "homem forte" do país, Mohammed Ould Abdelaziz, como "responsável por qualquer dano que acontecer" aos opositores presos.
A denúncia da oposição é feita enquanto prosseguem as conversas no Senegal para uma saída negociada para a crise.
Segundo informações publicadas pela imprensa mauritana, um acordo estaria prestes a ser assinado e incluiria o adiamento, até o fim de julho, das eleições presidenciais previstas para o próximo dia 6.
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