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08/06/2009 - 17h09

Pentágono admite erro no Afeganistão, mas diz ter matado mais talebans que civis

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colaboração para a Folha Online

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos admitiu nesta segunda-feira que as tropas americanas não seguiram as táticas e procedimentos apropriados durante um ataque aéreo a posições dos insurgentes talebans no Afeganistão que causou a morte de vários civis, no mês passado. Segundo fontes afegãs, 140 civis foram mortos na operação.

O porta-voz do Pentágono Geoff Morrell disse que o número de militantes talebans mortos nos ataques aéreos de 4 maio "superam em muito" o número de civis que morreram no ataque, mas apontou alguns problemas na forma como os bombardeios foram realizados.

Ele citou um dos aviões militares que aparentemente errou o alvo a ser bombardeado.

Autoridades do Comando Central dos EUA devem anunciar nesta semana os resultados de uma investigação sobre os ataques na Província de Farah, no oeste do Afeganistão. O secretário da Defesa, Robert Gates, foi informado sobre os resultados do inquérito nesta segunda-feira.

No mês passado, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha condenou os ataques. Um dia após os bombardeios, equipes foram ao local atingido pelo e encontraram casas destruídas e dezenas de corpos. Segundo a Cruz Vermelha, os civis estavam abrigados em suas casas para se proteger dos bombardeios quando suas casas foram atingidas. Entre os mortos estariam mulheres e crianças.

Batalha

Segundo o governo norte-americano, a batalha em Farah começou um dia depois que um grupo de insurgentes talebans entrou em duas vilas de Bala Buluk, exigindo dinheiro dos moradores e matando três ex-funcionários do governo. Uma força afegã foi enviada ao local, mas caiu em emboscada armada por entre 200 e 300 insurgentes.

As tropas pediram então ataques aéreos de jatos F-18 para resgatar os afegãos presos no local. As bombas finais, afirma o comunicado do governo, foram lançadas quatro horas antes de a batalha ser encerrada.

Com agências internacionais

 

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