Publicidade
Publicidade
Funcionário da ONU morre em tentativa de sequestro no Paquistão
Publicidade
da Folha Online
Um funcionário do Acnur (Alto Comissariado para os Refugiados das Nações Unidas) que trabalhava em um campo para civis deslocados da cidade paquistanesa de Peshawar morreu nesta quinta-feira em uma tentativa de sequestro. O ataque deixou ainda um segurança morto e outras duas pessoas feridas.
O paquistanês foi atingido por tiros no peito e não resistiu aos ferimentos. Ele trabalhava no campo de Kutchi Gari para civis refugiados dos confrontos entre tropas do Exército e o grupo radical Taleban --que deixaram cerca de 2 milhões de deslocados.
Mohammad Sajjad-15jul.09/AP |
Refugiados palestinos voltam para casa em Shergarh; funcionário da ONU que trabalhava em campo de refugiados foi assassinado |
"Tentaram sequestrá-los e atiraram neles. Um dos trabalhadores morreu e o outro foi levado a um hospital da cidade, onde se encontra bem", disse uma fonte do Acnur, em Islamabad.
De acordo com a nota oficial da agência da ONU (Organização das Nações Unidas), a vítima é Zill-e-Usman, 59. Ele trabalhava para a agência desde 1984 e liderava o Conselho de Pessoal em Peshawar. O outro funcionário da agência ferido na ação é Ishfaq Ahmed, oficial de repatriação.
O acampamento de Kacha Garhi foi aberto em 1979 para receber refugiados afegãos, mas, atualmente, acolhe famílias de deslocados pelos combates há meses entre o Exército e os talebans no norte do Paquistão.
O Exército paquistanês declarou na semana passada que, no conflituoso Vale de Swat e em outros distritos vizinhos, havia condições para o retorno dos deslocados, iniciado de forma oficial na segunda-feira passada (13).
Até esta quarta-feira, segundo o comando paquistanês, 2.296 famílias voltaram para casa em Malakand, centro dos combates.
Ofensiva
Com apoio do governo americano, o Exército paquistanês lançou uma grande ofensiva militar no dia 26 de abril para reagir aos talebans paquistaneses que tentaram tomar controle do distrito de Baixo Dir e do vizinho Buner, ambos nos arredores do vale do Swat.
Os talebans invadiram há cerca de dois anos a região, um antigo ponto turístico do país transformado em reduto para os militantes que planejam os ataques às forças de segurança no país e no vizinho Afeganistão.
Em meados de fevereiro, Islamabad assinou um acordo de paz para tentar conter o avanço terrorista. O acordo propunha cessar-fogo em troca da instauração, em Swat e em outros seis distritos, de tribunais islâmicos da sharia.
Em vez de entregar as armas, os radicais islâmicos aproveitaram a oportunidade para tomar o controle os distritos de Buner e Baixo Dir, ficando a cerca de cem km da capital Islamabad. O governo, sob a intensa pressão de Washington, encerrou o acordo e iniciou ofensivas em Swat, e nos distritos vizinhos de Dir e Buner.
Fontes militares confirmam que mais de 1.700 militantes talebans e quase 170 soldados paquistaneses foram mortos durante os combates. No entanto, nenhum dos principais líderes do Taleban locais foram capturados, elevando os temores de que o conflito possa continuar.
Com Efe e France Presse
Leia mais
- Hillary diz que fará visita ao Paquistão, aliado dos EUA na luta contra o terror
- Refugiados começam a retornar para suas casas no Paquistão
- Explosão mata sete crianças na casa de clérigo no Paquistão
Outras notícias internacionais
- Diretor da agência nuclear pede retomada do diálogo com Coreia do Norte
- Diretor do programa nuclear iraniano renuncia
- Taleban rejeita oferta conciliadora dos EUA e pede retirada do Afeganistão
Especial
Livraria
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice
avalie fechar
O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
avalie fechar
avalie fechar