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Tribunal de Haia redefine fronteira de região petrolífera do Sudão
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da Folha Online
Um tribunal internacional redefiniu as fronteiras da região petrolífera de Abyei, que é reivindica por grupos étnicos rivais do norte e sul do Sudão. Ambos os grupos prometeram respeitar a sentença.
As fronteiras da disputada região de Abyei, muitas vezes comparada à Caxemira (região disputada por Índia e Paquistão), foram delineadas por uma comissão internacional após um acordo, em 2005, que encerrou mais de 20 anos de guerra civil entre o norte sudanês, de maioria árabe, e o sul, dominado por cristãos e animistas.
Depois que o governo do Sudão contestou a fronteira, contudo, um outro acordo foi alcançado com o antigo grupo rebelde do sul, o Movimento de Libertação Popular do Sudão, para levar o caso à Corte Permanente de Arbitragem em Haia (Holanda).
Pela sentença, a fronteira leste de Abyei foi deslocada para oeste, deixando a maior parte das reservas petrolíferas da região, como o campo de Heglig, dentro da área pertencente ao norte do Sudão.
Está previsto para os próximos anos um referendo em Abyei para que a população decida se prefere pertencer ao norte ou ao sul. No mesmo dia, o sul do Sudão como um todo deve se manifestar nas urnas sobre tornar-se ou não um país independente.
Além disso, há eleições marcadas para abril de 2010.
Apesar dos acordos, em maio do ano passado recomeçaram os confrontos armados entre os ex-rebeldes do sul e as forças oficiais do norte na região de Abyei. Os enfrentamentos armados nessa zona causaram mais de cem mortes.
Ante o temor de novos combates depois da arbitragem de Haia, a ONU posicionou efetivos extras para a manutenção da paz na zona limítrofe entre o norte muçulmano e o sul majoritariamente cristão ou animista.
A violência pode colocar em perigo o Acordo de Paz Global (CPA) de 2005.
Com Reuters e France Presse
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