Publicidade
Publicidade
Reino Unido anuncia fim de ofensiva contra Taleban no Afeganistão
Publicidade
colaboração para a Folha Online
O governo do Reino Unido anunciou nesta segunda-feira o fim da ofensiva contra o grupo radical islâmico Taleban no sul do Afeganistão, dizendo que a operação conseguiu expulsar os militantes para fora de centros urbanos antes da eleição nacional marcada para agosto.
A operação "Garras de Pantera", que envolveu cerca de 3.000 soldados britânicos apoiados pelos Estados Unidos, Dinamarca e outras unidades da Otan (aliança ocidental), foi a maior ofensiva feita por tropas do Reino Unido desde que elas assumiram a responsabilidade, em meados de 2006, pela Província de Helmand.
Arte/Folha Online |
A operação é parte de uma série que forças ocidentais lançaram na região para garantir a segurança das eleições presidencial e nas Províncias de 20 de agosto.
No entanto, a morte de 21 britânicos em seis semanas de ofensiva aumentaram as dúvidas no Reino Unido sobre a guerra no Afeganistão como um todo, e de que as tropas estão recebendo o apoio que precisam do governo.
"O que conseguimos alcançar aqui é significante e estou absolutamente certo de que a operação tem sido um sucesso", disse o brigadeiro Tim Radford, comandante das forças britânicas em Helmand, a repórteres em Londres via videoconferência.
"Infligimos pesadas perdas para os insurgentes, tanto fisicamente quanto psicologicamente, e como resultado temos visto eles desistindo e deixando a área."
Segundo ele, cerca de 500 insurgentes confrontaram as tropas britânicas durante a ofensiva, que ficou focada na área norte da capital da Província, Lashkar Gah, onde o Taleban se infiltrou em algumas cidades ao longo do rio Helmand.
O brigadeiro não deu detalhes de quantos foram presos ou mortos, mas disse que alguns talebans provavelmente conseguiram escapar.
Brown
O primeiro-ministro, Gordon Brown, pressionado pela oposição e alguns comandantes que dizem que na linha de frente, as tropas não têm os equipamentos necessários, comemorou a operação.
"O que temos feito é recuar o Taleban, e começar a quebrar a cadeia de terror que liga as montanhas do Afeganistão e do Paquistão às ruas do Reino Unido", disse.
Em entrevista ao jornal "Evening Standard", ele afirmou que, de agora em diante, a missão consistirá em complementar a ação militar com a instauração das forças armadas e da polícia afegã, que permitam consolidar uma sociedade democrática.
"É uma estratégia civil e militar, e este é o caminho que nos garantirá o êxito a longo prazo: permitir que os afegãos tomem controle de seus próprios assuntos."
A ofensiva começou em 19 de junho. Desde então, 21 soldados britânicos foram mortos --o maior número de baixas que o país sofreu em sete anos de guerra no Afeganistão. O número de soldados mortos até agora no país asiático, 189, supera o do Iraque, onde 179 morreram.
Como resultado da operação "Garras de Pantera", o comandante Radford disse que mais de 80 mil afegãos --de um total de 1,3 milhão em Helmand e 30 milhões em todo o país-- agora poderão votar livremente.
Com Reuters e Efe
Leia mais notícias sobre o Afeganistão
- Afeganistão anuncia cessar-fogo com Taleban às vésperas da eleição
- Pressionado pela oposição, Reino Unido revê estratégia no Afeganistão
- Candidato a vice de presidente do Afeganistão escapa de emboscada
Outras notícias internacionais
- Obama pede ajuda à China para lidar com Irã e Coreia do Norte
- Israel registra primeira morte causada por gripe suína
- China e Taiwan trocam primeira mensagem em 60 anos
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice