Publicidade
Publicidade
Congresso da Venezuela barra lei sobre crimes de imprensa
Publicidade
da Ansa, em Caracas
O projeto de lei da procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, para coibir crimes de imprensa foi rejeitada nesta quinta-feira pelo Congresso, sob o argumento de que "já existe uma legislação que regula e sanciona" este tipo de delito.
A decisão acontece em meio a uma disputa judicial entre o governo do presidente Hugo Chávez e a Globovisión, emissora opositora de TV que enfrenta pelo menos cinco processos administrativos por parte da entidade gestora das telecomunicações Conatel --dois dos quais poderiam levar à imediata revogação da permissão de transmissão.
A presidente da Assembleia Nacional, Cilia Flores, lembrou que a Lei de Responsabilidade Social em Rádio e Televisão determina os procedimentos que devem ser adotados pela imprensa do país. Além disso, reiterou, há o Código Penal, que tipifica os crimes de difamação, injúria e calúnia.
"Alguém pode ter liberdade para se expressar. Mas, se comete um crime, as pessoas afetadas têm o direito de mover uma ação diante das instâncias competentes, e há sanções para isso", explicou.
Nos últimos dias, o projeto da procuradora foi duramente criticado por meios de comunicação e políticos venezuelanos, além de entidades internacionais que defendem o direito à liberdade de expressão.
O entendimento sobre a lei (que prevê até quatro anos de reclusão para quem veicula informações falsas ou manipuladas, que causem "prejuízo ao Estado ou atentem contra a moral e a saúde mental" dos venezuelanos) era de que ela representava um instrumento de censura.
A polêmica ganhou força com o fechamento de 34 emissoras de rádio ordenado pelo governo há uma semana e esquentou ainda mais na segunda-feira, quando a sede da Globovisión, em Caracas, foi atacada com bombas de gás lacrimogêneo.
A rede sustenta uma linha editorial bastante crítica em relação ao governo, mas o presidente Hugo Chávez negou qualquer vínculo com o episódio.
A Justiça venezuelana acusou a líder pró-governista Lina Ron de sete crimes pelo ataque, informou a promotoria, que tinha pedido outros dois delitos para a chavista.
Leia mais sobre o caso Globovisión
- Chavista que liderou ataque à Globovisión é acusada de 7 crimes
- Ministério Público da Venezuela indica procuradores para investigar ataque à Globovisión
- Procuradoria da Venezuela ordena prisão de chavista por ataque a TV
Outras notícias internacionais
- Zelaya retorna à Nicarágua após viagem ao México
- Tufão causa cancelamento de voos e fechamento de escolas em Taiwan
- Assessores confirmam morte de líder Taleban em ataque da CIA no Paquistão
Especial
livraria
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice
avalie fechar
avalie fechar
avalie fechar