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07/08/2009 - 10h10

Congresso da Venezuela barra lei sobre crimes de imprensa

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da Ansa, em Caracas

O projeto de lei da procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, para coibir crimes de imprensa foi rejeitada nesta quinta-feira pelo Congresso, sob o argumento de que "já existe uma legislação que regula e sanciona" este tipo de delito.

A decisão acontece em meio a uma disputa judicial entre o governo do presidente Hugo Chávez e a Globovisión, emissora opositora de TV que enfrenta pelo menos cinco processos administrativos por parte da entidade gestora das telecomunicações Conatel --dois dos quais poderiam levar à imediata revogação da permissão de transmissão.

A presidente da Assembleia Nacional, Cilia Flores, lembrou que a Lei de Responsabilidade Social em Rádio e Televisão determina os procedimentos que devem ser adotados pela imprensa do país. Além disso, reiterou, há o Código Penal, que tipifica os crimes de difamação, injúria e calúnia.

"Alguém pode ter liberdade para se expressar. Mas, se comete um crime, as pessoas afetadas têm o direito de mover uma ação diante das instâncias competentes, e há sanções para isso", explicou.

Nos últimos dias, o projeto da procuradora foi duramente criticado por meios de comunicação e políticos venezuelanos, além de entidades internacionais que defendem o direito à liberdade de expressão.

O entendimento sobre a lei (que prevê até quatro anos de reclusão para quem veicula informações falsas ou manipuladas, que causem "prejuízo ao Estado ou atentem contra a moral e a saúde mental" dos venezuelanos) era de que ela representava um instrumento de censura.

A polêmica ganhou força com o fechamento de 34 emissoras de rádio ordenado pelo governo há uma semana e esquentou ainda mais na segunda-feira, quando a sede da Globovisión, em Caracas, foi atacada com bombas de gás lacrimogêneo.

A rede sustenta uma linha editorial bastante crítica em relação ao governo, mas o presidente Hugo Chávez negou qualquer vínculo com o episódio.

A Justiça venezuelana acusou a líder pró-governista Lina Ron de sete crimes pelo ataque, informou a promotoria, que tinha pedido outros dois delitos para a chavista.

Comentários dos leitores
Noel Samways (126) 02/02/2010 19h02
Noel Samways (126) 02/02/2010 19h02
Chavez gastou os petrodólares em propaganda, eleições dos vizinhos, armas e bobagens. Agora colhe o resultado de sua inépcia, imprevidência e desvio de recursos, pois não consegue nem ajudar o Haiti; torce pelo aumento do barril de petróleo, o que nos prejudicaria. De que lado das ruas de Caracas vamos ficar então? Ajudando Chavez? Ora... sem opinião
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leilah alves (11) 02/02/2010 18h29
leilah alves (11) 02/02/2010 18h29
Gente essa coisa que os governantes aspirantes a ditadores estão bebendo é o mesmo que essa sr.Eduardo faz uso...Ha muito não vejo tanta asneira nos blogs,O que tem haver Israel,EEUU com o que chaves está fazendo? Meu Deus ,o que é que é isso? sem opinião
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Daniel X (1) 02/02/2010 10h51
Daniel X (1) 02/02/2010 10h51
Ô Eduardo, em vez de escrever tanta besteira vê se volta para a escola. "Ofenciva" é demais, parece que estudou nas cátedras bolivarianas! 4 opiniões
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