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31/07/2003 - 09h45

Ataques deixam 2 soldados dos EUA mortos e 6 feridos no Iraque

da Folha Online

Dois soldados morreram e outros seis ficaram feridos em dois ataques contra forças dos Estados Unidos no Iraque, um em Bagdá e outro perto de Baquba, a nordeste da capital iraquiana.

Em um comunicado, o Exército dos EUA disse hoje que um ataque contra soldados da 4ª Divisão da Infantaria matou um soldado e feriu outros dois a 40 km ao leste de Baquba, na Província de Diyala, na fronteira com o Irã.

O ataque aconteceu ontem, por volta da meia-noite (17h em Brasília).

Hoje, um soldado americano morreu em um ataque com foguetes RPG na rodovia perto do aeroporto de Bagdá, informou o comandante das forças terrestres americanas no Iraque, general Ricardo Sánchez. Segundo uma testemunha, outros quatro ficaram feridos.

Desde 1º de maio, quando o presidente dos EUA, George W. Bush, declarou o fim dos principais combates no Iraque, 52 soldados morreram em ataques, outros 56 morreram em acidentes e cerca de 400 ficaram feridos. O número de baixas americanas na Guerra do Iraque --166-- já superou o da Guerra do Golfo (1991), quando morreram 147 soldados dos EUA.

Um comunicado do Comando Central Americano (Centcom) informou ontem que as forças dos EUA no Iraque detiveram 559 pessoas entre terça-feira (29) e ontem, enquanto continuavam procurando o ex-ditador Saddam Hussein.

Durante 51 operações e 1.977 patrulhas, 287 delas realizadas com a polícia iraquiana, as forças americanas realizaram "559 detenções, entre elas duas por assassinato, quatro por roubo em casas, 39 por roubos a mão armada, duas por posse de droga, 235 por violação da lei sobre a posse de armas e 272 por outros crimes", informou o comunicado.

O número de detenções é nitidamente superior às cifras anunciadas normalmente, o que demonstra que as forças americanas optaram por uma tática mais agressiva em sua busca por ex-integrantes do Partido Baath e por Saddam, sobretudo na região de Tikrit, ao norte de Bagdá.

Informação falsa

Bush admitiu ontem a responsabilidade pela acusação falsa de que o Iraque tentava comprar urânio na África para desenvolver armas nucleares.

A Casa Branca enfrentou uma breve crise devido à revelação de que eram falsas denúncias contra o Iraque incluídas no discurso sobre o Estado da União proferido por Bush em janeiro.

Em entrevista coletiva na Casa Branca, Bush disse que demoraria para provar que Saddam Hussein tinha um programa de armas de destruição em massa.

Os Estados Unidos e o Reino Unido usaram a suposta ameaça iminente iraquiana do uso de armas de destruição em massa para lançar uma invasão contra o regime de Saddam Hussein.

"Assumo a responsabilidade por tudo o que digo", declarou Bush, ao ser indagado sobre o discurso. Bush havia sido criticado por não ter admitido sua responsabilidade sobre a acusação falsa.

Com agências internacionais

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