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29/08/2009 - 09h08

Saiba o que está em jogo nas eleições legislativas do Japão

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da France Presse, em Tóquio (Japão)

Cerca de 103 milhões de eleitores japoneses vão às urnas neste domingo (30) para eleições legislativas que vão definir a nova formação da Câmara dos Deputados. O legislativo é quem define o novo primeiro-ministro, normalmente o líder do partido vencedor.

Saiba como funcionam as eleições legislativas no Japão

Analistas apontam, com base nas pesquisas de intenção de voto, que a oposição centrista pode vencer este pleito e tirar a hegemonia dos conservadores, que estão há 54 anos no poder.

O sistema eleitoral japonês combina votação uninominal e representação proporcional para as eleições legislativas deste domingo em um único turno. De um total de 480 deputados, 300 são eleitos com base em escrutínio uninominal em 300 circunscrições locais. As 180 cadeiras restantes são escolhidas pelo critério proporcional em 11 grandes zonas regionais.

Um candidato pode se apresentar ao mesmo tempo à votação uninominal e proporcional.

No dia do pleito, cada eleitor vota, então duas vezes: em um dos candidatos de sua circunscrição local e numa lista apresentada por um partido político de sua zona regional. Ao todo, concorrem 1.374 candidatos.

Os deputados são eleitos por um período de quatro anos. Devem ter 25 anos completos para se apresentar. Para a concessão de título eleitoral, a idade foi estabelecida em 20 anos.

Os deputados são encarregados de escolher o primeiro-ministro entre os eleitos do Parlamento.

As últimas legislativas foram realizadas em 11 de setembro de 2005, quando a participação atingiu 67,5%.

O Partido Liberal Democrata (PLD, direita) no poder no Japão desde 1955 quase sem interrupção, é maioria na Câmara atual, onde dispõe de 334 deputados com o seu aliado, o Novo Komeito (budista).

O principal movimento da oposição, o Partido Democrata do Japão (PDJ, centro), conta com 112 deputados.

Arte/Folha de S.Paulo
Comentários dos leitores
J. R. (794) 12/09/2009 22h58
J. R. (794) 12/09/2009 22h58
A iniciativa do novissimo governo japonês em rever as relações com a grande China é importante, pois o passado tenebroso da guerra continua vivo e deve ser atenuado o máximo possível. Será benéfico tanto à China quanto ao Japão, e faz contraponto a influência nortecoreana. sem opinião
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J. R. (794) 01/09/2009 09h17
J. R. (794) 01/09/2009 09h17
A guinada ao centro-esquerda no Japão mostra uma mudança frente ao ridículo papel de gendarme dos USA praticado. Com a queda do império americano o Japão voltará a ser o país do sol nascente, porém os tempos são outros com o fim do nazismo. Os japoneses já tentam expulsar as bases americanas de lá, como fazem os italianos também. Será que a 2a. Guerra finalmente acabará? 49 opiniões
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juarez honorato Martins (27) 31/08/2009 14h01
juarez honorato Martins (27) 31/08/2009 14h01
A direita japonesa está preocupada com os projetos sociais do novo premier. Isto é, a riqueza da nação deve ficar só com os ricos. Nada para os pobres. Este é o temor dos conservadores que estiveram 50 anos no poder, e deixaram o país com serios problemas economicos e sociais. Alias, como aqui. Mandaram no país desde a descoberta e deixaram o país quebrado, alem de vender o patrimonio da naçao por migalhas(verjam o caso da Vale). E agora querem destruir a Petrobras, entregando-a de bandeja para os parentes e amiguinhos. Abram os olhos brasileiros. Vamos afastar a coronelada nordestina para sempre do poder, pois eles todos estão muito ricos e nada fizeram pelo pobre e sofrido povo do Nordeste. 15 opiniões
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