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Reformistas continuarão em cena no Irã, diz Khatami
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da Efe, em Teerã
O ex-presidente iraniano Mohamad Khatami advertiu que os reformistas continuarão na cena política, apesar das pressões, dispostos a pagar o preço que for necessário.
Em declarações publicadas hoje pelo jornal "Etemad", o ex-presidente afirma que seu objetivo é "devolver a revolução a seu caminho", seja por meio dos "gritos ou do diálogo".
Caren Firouz -22.jan.08/Reuters |
Ex-presidente do Irã Mohammad Khatami diz que reformistas prosseguem em cena no país |
"Os reformistas ficarão na cena e, pagando o que custar, farão com que a revolução volte a sua rota, seja mediante gritos ou diálogo", disse Khatami, durante uma reunião com os membros do comitê central coordenador da Frente para as Reformas.
Neste sentido, o clérigo voltou a criticar com dureza a repressão dos protestos contra a reeleição do atual presidente, Mahmoud Ahmadinejad, e a detenção de representantes do reformismo.
Para Khatami, a revolta pós-eleitoral serviu de "incentivo" para que os reformistas mantenham sua determinação, já que os simpatizantes desta corrente não só não se opõem à revolução, mas defendem e veneram seus princípios.
"A preocupação é agora o perigo que ameaça a República Islâmica e seus dois [principais] componentes, o Islã e o povo", acrescentou.
Cerca de 30 pessoas --de acordo com números oficiais-- morreram, e 4 mil foram detidas durante os protestos que explodiram após os resultados das eleições presidenciais de 12 de junho, que a oposição qualificou como fraudulentas.
A Procuradoria do Estado acusou mais de 100 pessoas --entre elas vários dirigentes reformistas-- de organizar os distúrbios, em conexão com o exterior, para provocar o que denomina de "Revolução de Veludo".
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"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
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