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18/08/2003 - 10h35

Mortes nos EUA provocam temor de novo caso de franco-atirador

da Folha Online

A polícia de Virgínia Ocidental (leste dos EUA) disse hoje que procura um camionete preta que pode estar ligada aos três assassinatos a tiros que ocorreram, na semana passada, nas cercanias de lojas de conveniência na região de Charleston.

Aparentemente as vítimas foram escolhidas ao acaso pelo mesmo assassino, em tiroteios que apresentam semelhanças com o caso do franco-atirador que aterrorizou a região da capital dos EUA, Washington, no ano passado, segundo a polícia.

Cada vítima foi atingida por um único tiro de longa distância à noite, em locais públicos, e os projéteis que atingiram duas das vítimas têm a mesma característica, declarou a polícia.

A primeira vítima, um homem de 44 anos, foi atingido no dia 10 de agosto enquanto falava em um telefone público em Charleston, disse a polícia.

Quatro dias depois, uma mulher de 31 anos morreu baleada enquanto abastecia seu carro nas proximidades do local do primeiro assassinato.

Cerca de uma hora mais tarde, um homem de 26 anos morreu por um disparo no pescoço em um local próximo.

Evidências

"Temos evidências que revelam que pode ter sido a mesma pessoa ou que se utilizou o mesmo tipo de arma", disse Jerry Pauley, chefe do departamento de polícia de Charleston à rede de TV NBC.

Pauley afirmou que a polícia suspeita que as vítimas tenham sido escolhidas ao acaso.

"Não constatamos nenhuma conexão entre as três vítimas", disse.

Agentes federais --alguns dos quais trabalharam no caso do franco-atirador no ano passado-- foram chamados para ajudar na investigação das ocorrências na Virgínia Ocidental.

Em outubro de 2002, a polícia do Estado de Maryland prendeu dois homens acusados de participar de uma série de atentados com armas de fogo, que num intervalo de três semanas mataram dez pessoas e feriram outras três, aterrorizando toda a região de Washington D.C..

John Lee Malvo, 18, e John Allen Muhammad, 42, acusados pelo caso do franco-atirador de Washington, serão julgados em outubro e podem ser condenados à pena de morte.

Com agências internacionais

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