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09/09/2009 - 14h34

Após prender grupo armado, Iêmen descarta ataque a embaixada dos EUA

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da Folha Online

Fontes dos serviços de segurança do Iêmen descartaram nesta quarta-feira que quatro pessoas detidas com explosivos perto da Embaixada dos Estados Unidos em Sanaa planejavam atacar o local.

As detenções foram anunciadas em comunicado pelo Ministério do Interior. As quatro pessoas, cujos nomes não foram revelados, estavam em dois veículos e foram interceptadas pela polícia perto da sede diplomática por levantar suspeitas dos agentes.

A polícia encontrou em seu poder uma mala com cinco granadas de mão, assim como uma arma, 296 balas, cinco detonadores e 20 galões de gasolina, acrescentou o Ministério do Interior.

No entanto, fontes dos serviços de segurança citadas por um site oficial utilizado pelo Exército para divulgar seus comunicados à imprensa negaram que os detidos tivessem como objetivo atacar a sede diplomática.

As fontes, não identificadas, disseram que a informação foi obtida no interrogatório dos detidos. No entanto, não deram explicações sobre as armas e os explosivos apreendidos e se as acusações contra os detidos foram suspensas.

As quatro pessoas procediam da região de Damag, na Província noroeste de Saada, onde o Exército trava uma guerra com um grupo radical xiita desde 11 de agosto passado.

O acesso à Embaixada dos Estados Unidos em Sanaa foi alvo de um atentado suicida em 17 de setembro de 2008 com dois carros-bomba. O atentado, cuja autoria foi reivindicada pela rede terrorista Al Qaeda, deixou 16 mortos.

Neste domingo, o presidente dos EUA, Barack Obama, enviou uma carta ao presidente iemenita Ali Abdullah Saleh oferecendo apoio na luta contra o terrorismo.

O governo do Iêmen é um dos mais firmes aliados dos EUA na luta internacional contra o terrorismo, mas enfrenta um duro conflito na Província de Saada, outro movimento separatista no sul e esporádicos atentados da rede terrorista Al Qaeda.

Com Efe e Reuters

 

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