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11/09/2009 - 07h48

Maioria dos alemães rejeita participação na guerra no Afeganistão

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da Efe, em Berlim (Alemanha)
da Folha Online

A maioria dos cidadãos alemães rejeita a participação do Exército federal (Bundeswehr) na missão da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) contra o grupo islâmico radical Taleban no Afeganistão. Uma pesquisa publicada nesta sexta-feira pela ZDF, cadeia de televisão pública alemã, revela que 53% dos alemães são contra a missão.

A presença das tropas alemãs no país asiático ganhou ainda mais rejeição depois de um ataque aéreo, comandando pelos alemães, que deixou ao menos 72 mortos na Província afegã de Kunduz, entre eles um número não determinado de civis.

A pesquisa aponta ainda que 44% defendem a participação do Bundeswehr na guerra contra os terroristas afegaõs.

A missão, afirma a enquete, é mais popular entre os apoiadores do Partido Liberal (FDP) (61%), seguido dos adeptos à União (CDU/CSU) da chanceler, Angela Merkel (54%), e outros 50% dos simpatizantes social-democratas.

A rejeição à missão vem principalmente dos defensores da política dos Verdes (58%) e dos seguidores da formação da Esquerda (80%), o único partido que reivindica uma retirada imediata dos soldados alemães do Afeganistão.

Merkel pediu nesta semana uma "profunda e rápida" investigação feita pela Otan sobre os acontecimentos em torno de um ataque aéreo de sexta-feira passada (4). Junto à França e Reino Unido, ela pressiona por a uma discussão mais ampla sobre o futuro do Afeganistão, em uma conferência da ONU (Organização das Nações Unidas).

A presença de tropas no Afeganistão é muito impopular entre os alemães, que comparecerão às urnas em 27 de setembro próximo para eleições legislativas consideradas complicadas para Merkel depois de uma derrota nas eleições regionais de agosto.

Comentários dos leitores
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
Nao irá demorar , como alguns já disseram, o povo afegao irá perceber a ameaça....os interesses dos EUA E ALIADOS nao passa de interesses economicos num pais governado por corrupto e 'súdito dos BUSH. Obama demonstrou no seu nobel da paz a sua preferencia pela guerra. ORWEL estaria dando risadas pela contradicao que estamos assistindo no mundo. O premio da paz, faz e defende a guerra. E com certeza teremos insurgencias dos soldados afegaos para o combate contra o invansor. O episódio nao foi um incidente... foi um revide. Em breve teremos um reviravolta do povo afegao. Teremos muitas insurgencias das tropas para defender o pais do invasores... é só esperar para ver...está saindo do controle.... sem opinião
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Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Gostaria de aproveitar esta notícia para parabenizar o tão respeitado prêmio Nobel, por conceder um prêmio Nobel da Paz a uma pessoa que um mês depois de receber o prêmio envia mais 30.000 soldados ao Afeganistão e agora quer mais US$ 163 bilhoes (R$308 bilhoes) para fazer guerra.
O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
26 opiniões
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Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
E viva a alta tecnologia!.Será que os pretensos "donos do mundo" ,que se dizem tão evoluídos.não conseguem identificar quem é quem no campo de batalha?. O "fogo amigo" não é raro em áreas que os U.S.A atuam,bastar acompanhar os noticiários,estão longe de ser o que apresentam nos filmes, para iludir os tolos de cabeça fraca. Vão perder essa guerra,a do iraque e terão de botar o rabo entre as pernas e cuidar de seus próprios assuntos.Essa de "xerife do mundo" não é mais viável, essas guerras e intervenções a tempos vêm exaurindo o país - e seus contribuintes (manipulados pelo governo mentiroso) - a derrocada é inevitável.Até o próximo século as coisas serão bem diferentes,espero para melhor. Os U.S.A quiseram ser uma nova Roma,mas não conseguiram e nunca conseguirão seu intento. Falando em Roma,esse império governou por 1.000 anos e os U.S.A?. 55 opiniões
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