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Maioria dos alemães rejeita participação na guerra no Afeganistão
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da Efe, em Berlim (Alemanha)
da Folha Online
A maioria dos cidadãos alemães rejeita a participação do Exército federal (Bundeswehr) na missão da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) contra o grupo islâmico radical Taleban no Afeganistão. Uma pesquisa publicada nesta sexta-feira pela ZDF, cadeia de televisão pública alemã, revela que 53% dos alemães são contra a missão.
A presença das tropas alemãs no país asiático ganhou ainda mais rejeição depois de um ataque aéreo, comandando pelos alemães, que deixou ao menos 72 mortos na Província afegã de Kunduz, entre eles um número não determinado de civis.
A pesquisa aponta ainda que 44% defendem a participação do Bundeswehr na guerra contra os terroristas afegaõs.
A missão, afirma a enquete, é mais popular entre os apoiadores do Partido Liberal (FDP) (61%), seguido dos adeptos à União (CDU/CSU) da chanceler, Angela Merkel (54%), e outros 50% dos simpatizantes social-democratas.
A rejeição à missão vem principalmente dos defensores da política dos Verdes (58%) e dos seguidores da formação da Esquerda (80%), o único partido que reivindica uma retirada imediata dos soldados alemães do Afeganistão.
Merkel pediu nesta semana uma "profunda e rápida" investigação feita pela Otan sobre os acontecimentos em torno de um ataque aéreo de sexta-feira passada (4). Junto à França e Reino Unido, ela pressiona por a uma discussão mais ampla sobre o futuro do Afeganistão, em uma conferência da ONU (Organização das Nações Unidas).
A presença de tropas no Afeganistão é muito impopular entre os alemães, que comparecerão às urnas em 27 de setembro próximo para eleições legislativas consideradas complicadas para Merkel depois de uma derrota nas eleições regionais de agosto.
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O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
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