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Brasil insistirá com Colômbia por garantias sobre bases, diz Amorim
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da Efe, no Rio
O chanceler Celso Amorim disse nesta sexta-feira que o Brasil insistirá, durante a reunião do Conselho de Defesa da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), para que a Colômbia seja transparente e dê garantias de que seu acordo com os Estados Unidos não será uma ameaça para os demais países da região.
"Pediremos transparência, medidas que gerem confiança e garantias", afirmou Amorim em entrevista a correspondentes estrangeiros, no Rio.
Sergio Moraes /Reuters |
O chanceler Amorim, que deverá insistir para que atuação dos EUA na região fique restrita |
O ministro disse que o polêmico acordo, que permitirá aos EUA a utilização de até sete bases militares da Colômbia em operações contra o narcotráfico, é um assunto "que incomoda não só ao Brasil, mas a todos ou quase todos os países da América do Sul". "Não é que o Brasil se veja ameaçado", disse Amorim, mas qualquer país se "preocupa em ter perto do território bases estrangeiras de grandes potências".
O ministro disse que muitas vezes o temor de ameaças externas pode ser exagerado e, por isso, insistiu na necessidade de que a Colômbia dê garantias de que a presença dos EUA se restringirá a seu território e aos fins para os quais foi estipulada, pois isso ajudaria a criar um clima de confiança.
Neste sentido, disse que o assunto das garantias é onde há "maiores resistências por parte da Colômbia", apesar de nesta semana o chanceler colombiano, Jaime Bermúdez, ter ido a Brasília para tratar o tema. "Não se pode substituir garantias por declarações de imprensa vagas", disse Amorim, em aparente referência a uma entrevista em que Bermúdez assinalou que o próprio acordo militar com os EUA contém essas garantias.
O Conselho de Defesa da Unasul se reunirá na próxima terça-feira (15) no Equador, como foi acordado na última cúpula, realizada no fim de agosto, em Bariloche (Argentina).
Embora a reunião tenha sido convocada fundamentalmente para tratar sobre o acordo militar EUA-Colômbia, alguns países querem colocar outros assuntos do âmbito da defesa, como a luta contra o terrorismo e as recentes compras de armas por alguns governos da região.
O chanceler insistiu em outro ponto da retórica brasileira, que é o de arrastar o presidente dos EUA, Barack Obama, para o debate. "Não posso esconder que há uma certa ansiedade em toda a região" em tratar o tema diretamente com Obama, disse o ministro.
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