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03/09/2009 - 18h13

Chavista discute acordo EUA-Colômbia com esquerdistas em Brasília

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da Efe, em Brasília

O deputado venezuelano Carlos Escarrá se reunirá em Brasília com políticos e parlamentares da esquerda brasileira para discutir o acordo que está sendo negociado entre Estados Unidos e Colômbia e que aumentaria a presença militar americana em até sete bases daquele país, informaram fontes oficiais nesta quinta-feira.

Saiba mais sobre o acordo militar entre EUA e Colômbia
Texto abre espaço para EUA usarem mais de sete bases

Escarrá, membro da Comissão de Relações Exteriores da Assembleia Nacional e também dirigente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), liderado pelo presidente, Hugo Chávez, se reunirá com representantes do PT e de outras forças de esquerda. Fontes da embaixada venezuelana disseram à Efe que o deputado chegaria a Brasília ainda na noite desta quinta-feira, para uma primeira rodada de reuniões.

Se aprovado, o acordo permitirá aos EUA manter 1.400 pessoas, entre militares e civis, em bases na Colômbia, pelos próximos dez anos. Os aliados afirmam que o acordo não é novo, mas sim uma extensão do acordo de combate ao narcotráfico e às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) chamado de Plano Colômbia.

O governo Chávez critica o acordo, que enquadra nas supostas "ameaças imperiais" contra a Venezuela; e acusa EUA e Colômbia de mentir quando explicam que é destinado a reforçar o combate ao narcotráfico e à guerrilha. Devido à polêmica, Chávez chegou a dizer que "ventos da guerra" sopram sobre o continente e ampliou a compra de armamentos russos.

Moderado, o Brasil expressou "preocupação" pela possível presença de tropas alheias na Colômbia, mas admitiu que o acordo é uma decisão "soberana". Nos encontros diplomáticos e na última reunião da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), o Brasil insiste para que EUA e Colômbia deem "garantias legais" de que a atuação americana ficará restrita àquele país.

Comentários dos leitores
eduardo de souza (480) 13/11/2009 13h15
eduardo de souza (480) 13/11/2009 13h15
claudia kabus, se fizerem uma pesquisa de quem apoia Hugo Chaves apenas 0,5% não aprovariam, adivinhe quem são esses 0,5%? 1 opinião
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J. R. (1157) 10/11/2009 21h36
J. R. (1157) 10/11/2009 21h36
'O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou nesta segunda-feira que o Brasil está disposto, caso peçam, a atuar como mediador entre Colômbia e Venezuela para reduzir as tensões que levaram o presidente venezuelano, Hugo Chávez, a alertar sobre uma possível guerra.' - Creio que esse é o momento do Brasil endurecer a postura para que todos saibam que não toleraria incursões em seu território, já que uma eventual guerra entre FARC x Colômbia x Venezuela x Estados Unidos espirraria em nosso território, e a licitação dos caças do Brasil 'nem começou' ainda. Juiz de boxe também vai a nocaute às vezes ... 59 opiniões
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Juca Bala (84) 10/11/2009 18h31
Juca Bala (84) 10/11/2009 18h31
Foi bonita a festa de comemoração da queda do muro de Berlim e do fim do símbolo de um regime desumano e retrógrado. Será que o Chico vai cantar "Foi bonita a festa pá" rsrsrs. "A queda do muro --escreveu João Paulo 2°-- como a queda de perigosos simulacros e de uma ideologia opressiva, demonstraram que as liberdades fundamentais, que dão significado à vida humana, não podem ser reprimidas nem sufocadas por muito tempo".(Ou viva o neo-liberalismo) Santas palavras... ainda não aprendidas pelos muitos cabeças de bagre por aqui. sem opinião 1 opinião
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