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01/09/2003
-
17h30
da France Presse, em Buenos Aires
da Folha Online
O juiz argentino Rodolfo Canicoba Corral ordenou hoje a imediata libertação 39 militares e um civil acusados de graves violações aos direitos humanos durante o regime militar (1976-83). Eles haviam sido presos em atendimento a um pedido de extradição encaminhado pelo juiz espanhol Baltasar Garzón, rejeitado depois pelo governo de Madri.
A decisão não contempla os detidos anteriormente por ações vinculadas ao terrorismo de Estado, como os ex-ditadores Jorge Videla e Emilio Massera.
"O caso fica arquivado, mas no futuro a Espanha pode solicitar as extradições", afirmou Corral.
O governo de Madri decidiu suspender na sexta-feira (29) a tramitação do processo de extradição dos supostos repressores argentinos, acusados por Garzón de genocídio, terrorismo e tortura durante o regime militar.
Entre os libertados estão o ex-capitão de fragata, Alfredo Astiz, conhecido como "o anjo louro da morte" e que tem o pedido de extradição também reclamado pela França, assim como o ex-general e prefeito eleito de Tucumán (noroeste), Domingo Bussi, que conduziu a repressão ilegal nas regiões do norte do país.
Garzón encaminhou os pedidos de extradição ao governo espanhol nos dias 19 e 20 de agosto, mas o Executivo decidiu suspender o processo, argumentando que o Congresso argentino anulou em 21 de agosto as leis de anistia Ponto Final (1986) e Obediência Devida (1987).
O Congresso da Argentina anulou as leis de anistia, mas a Suprema Corte do país ainda deve se pronunciar sobre a constitucionalidade ou não da decisão, que muitos juristas apontam como uma medida apenas de efeito político.
Leia mais
Veja lista dos militares argentinos acusados pela Justiça espanhola
Leia cronologia das leis de anistia na Argentina
Juiz argentino liberta militares não extraditados para a Espanha
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da Folha Online
O juiz argentino Rodolfo Canicoba Corral ordenou hoje a imediata libertação 39 militares e um civil acusados de graves violações aos direitos humanos durante o regime militar (1976-83). Eles haviam sido presos em atendimento a um pedido de extradição encaminhado pelo juiz espanhol Baltasar Garzón, rejeitado depois pelo governo de Madri.
A decisão não contempla os detidos anteriormente por ações vinculadas ao terrorismo de Estado, como os ex-ditadores Jorge Videla e Emilio Massera.
"O caso fica arquivado, mas no futuro a Espanha pode solicitar as extradições", afirmou Corral.
O governo de Madri decidiu suspender na sexta-feira (29) a tramitação do processo de extradição dos supostos repressores argentinos, acusados por Garzón de genocídio, terrorismo e tortura durante o regime militar.
Entre os libertados estão o ex-capitão de fragata, Alfredo Astiz, conhecido como "o anjo louro da morte" e que tem o pedido de extradição também reclamado pela França, assim como o ex-general e prefeito eleito de Tucumán (noroeste), Domingo Bussi, que conduziu a repressão ilegal nas regiões do norte do país.
Garzón encaminhou os pedidos de extradição ao governo espanhol nos dias 19 e 20 de agosto, mas o Executivo decidiu suspender o processo, argumentando que o Congresso argentino anulou em 21 de agosto as leis de anistia Ponto Final (1986) e Obediência Devida (1987).
O Congresso da Argentina anulou as leis de anistia, mas a Suprema Corte do país ainda deve se pronunciar sobre a constitucionalidade ou não da decisão, que muitos juristas apontam como uma medida apenas de efeito político.
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