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Senado dos EUA aprova ajuda de US$ 1,5 bilhão para Paquistão
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da Folha Online
O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira uma legislação que estabelece envio de US$ 1,5 bilhão por ano em ajuda não militar ao Paquistão. A lei, que triplica o valor concedido até então, é válida para os próximos cinco anos.
Aprovada por voto aberto, a nova lei faz parte da estratégia da administração de Barack Obama para a guerra contra o grupo islâmico radical Taleban --que estende o confronto do Afeganistão para o vizinho Paquistão. O dinheiro, afirmam os americanos, deve ajudar o desenvolvimento econômico do país como forma de combate à proliferação do extremismo.
A lei já foi aprovada pela Câmara dos Deputados anteriormente. Ela teve ainda o "total apoio" de membros-chave da administração Obama, afirmou o Senado.
Com apoio do governo americano, o Exército paquistanês ampliou a luta contra o Taleban e lançou uma grande ofensiva militar no último dia 26 de abril para reagir aos talebans paquistaneses que tentaram tomar controle do distrito de Baixo Dir e do vizinho Buner, ambos nos arredores do vale do Swat. Segundo o governo paquistanês, a ofensiva deixou 1.700 militantes e cerca de 200 soldados mortos.
Os talebans invadiram há cerca de dois anos o vale do Swat, um antigo ponto turístico do país transformado em reduto para os militantes que planejam os ataques às forças de segurança no país e no vizinho Afeganistão.
Em meados de fevereiro, Islamabad assinou um acordo de paz para tentar conter o avanço terrorista. O acordo propunha cessar-fogo em troca da instauração, em Swat e em outros seis distritos, de tribunais islâmicos da sharia (lei islâmica).
Em vez de entregar as armas, os radicais islâmicos aproveitaram a oportunidade para tomar o controle os distritos de Buner e Baixo Dir, ficando a cerca de cem km da capital Islamabad. O governo, sob a intensa pressão de Washington, encerrou o acordo e iniciou ofensivas em Swat, e nos distritos vizinhos de Dir e Buner.
O conflito deixou cerca de 2 milhões de refugiados.
Segundo o primeiro-ministro paquistanês, Yusuf Raza Gilani, a ofensiva só terminará com a rendição dos insurgentes.
Com Reuters
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O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
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