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Chefe do Taleban no Paquistão vai à TV para rebater rumor de sua morte
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da Folha Online
O novo chefe do braço paquistanês do grupo islâmico radical Taleban, Hakimullah Mehsud, encontrou com jornalistas do canal de TV Dawn para provar que sua provável morte, anunciada pelos serviços de segurança paquistaneses e americanos, era mentira.
O canal de TV dawn exibiu as imagens nesta segunda-feira. "Estou vivo e sentado diante de vocês. Todas as histórias sobre minha morte não têm fundamento. Podem ver que estou vivo", afirma Hakimullah.
O Movimento dos Talebans Paquistaneses (TTP), vinculado à rede terrorista Al Qaeda e responsável pela onda de atentados que atinge o Paquistão, nomeou Mehsud como chefe do grupo em 26 de agosto passado. Ele substitui o fundador do TTP, Baitullah Mehsud, morto três semanas antes em um ataque de míssil de um avião não tripulado da CIA (agência de inteligência americana).
Sailab Mehsud, um dos jornalistas que se reuniu com o chefe taleban no domingo, afirmou que Hakimullah prometeu vingança contra a morte de seu antecessor.
Fontes de segurança do Paquistão e dos EUA disseram acreditar que Hakimullah estava morto após um confronto com uma facção rival comandada por Wali-ur-Rehman sobre o comando do TTP.
Hakimullah encontrou-se com um pequeno grupo de jornalistas junto a Rehman em Sararogha, uma base militante no Waziristão do Sul e negou qualquer disputa interna pela liderança.
"Wali-ur-Rehman está sentado ao meu lado e a única diferença entre nós era que ele estava me pedindo para ser líder Taleban e insistia que eu assumisse o poder", disse Hakimullah.
Forças de segurança afirmam que Hakimullah é mais agressivo e violento que Baitullah.
Sua aparição acontece enquanto o Exército do Paquistão se prepara para lançar uma grande ofensiva antitaleban no Wazriristão do Sul, parte de uma operação maior de combate à presença taleban na fronteira com o Afeganistão e que, segundo o Exército, causou a morte de 1.700 militantes e cerca de 200 soldados.
Com Reuters e France Presse
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O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
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