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Hizbollah nega relação com armas apreendidas em navio por Israel
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da Efe, em Beirute (Líbano)
O grupo xiita libanês Hizbollah negou nesta quinta-feira categoricamente qualquer relação com as armas confiscadas nesta semana por Israel em um navio com a bandeira de Antígua a cerca de cem milhas ao oeste do litoral israelense.
Em comunicado, o grupo xiita aproveitou para denunciar também "a pirataria israelense em águas internacionais".
Pavel Wolberg/Efe |
O navio Francop, atracado no porto de Ashdod, ao sul de Tel Aviv; Israel diz que embarcação levava carregamento de armas ao Líbano |
O ministro de Relações Exteriores sírio, Walid al Moualem, que está de visita no Irã, negou a veracidade da versão israelense, e especificou que o navio se dirigia da Síria ao Irã e que não levava armas, segundo informa nesta quinta-feira a rede de televisão Al Jazeera.
"Esse navio não levava armas iranianas à Síria nem continha material militar para fabricar armas na Síria. Esse navio levava bens importados, da Síria ao Irã", afirmou, após reunir-se com seu colega iraniano em Teerã.
O chefe da diplomacia síria acrescentou que "infelizmente, existe a pirataria oficial nos mares que, às vezes em nome do Exército e às vezes em nome de realizar uma inspeção, obstruem as atividades comerciais entre países, como a Síria e o Irã".
Segundo o número dois da Marinha israelense, Rani Ben-Yehuda, o carregamento saiu do Irã e era destinado, provavelmente, ao Hizbollah.
O correspondente para assuntos militares da Rádio Israel identificou o navio como o Francop, uma embarcação de 137 metros que transporta contêineres, e afirmou que ele está atracado no porto de Ashdod, ao sul de Tel Aviv. A emissora de TV israelense Channel 10 afirmou que Israel tinha informações antecipadas sobre o navio.
Fontes militares afirmaram que comandos navais abordaram o navio em águas internacionais. O Ministério da Defesa israelense disse que o navio foi abordado próximo do Chipre. Em nota, o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, afirmou que o armamento tinha como destino "a arena terrorista no norte", também em uma aparente referência ao Hizbollah.
O Hizbollah disparou quase 4.000 foguetes contra Israel na guerra de 2006, e autoridades israelenses afirmam que o grupo vem se rearmando desde o conflito, que durou 34 dias.
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