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Dalai-lama visita Estado indiano reivindicado pela China e eleva tensão
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da Folha Online
O dalai-lama chegou neste domingo ao Estado indiano de Arunachal Pradesh (nordeste), território que a China reivindica, para visitar um monastério tibetano. A visita do dalai-lama, o líder espiritual dos tibetanos, enfureceu a China e elevou a tensão entre os dois países.
Milhares de budistas se aglomeraram na estrada localizada entre o mosteiro e o local de aterrissagem onde o líder religioso chegou de helicóptero.
As autoridades chinesas acusam o dalai-lama de buscar a independência da região, algo que o líder espiritual tibetano nega. Dalai-lama vive no exílio em Dharamsala, Índia, desde que fugiu do Tibete depois de uma revolta contra a China em 1959.
Localizado entre Mianmar, Butão e o Tibete, o Estado de Arunachal Pradesh é governado pela Índia, mas segundo a China trata-se de seu território. Os dois países tiveram uma guerra fronteiriça em 1962, quando as forças de Pequim, que não reconhecem a fronteira norte (Linha McMahon), ocuparam Arunachal Pradesh, de onde foram expulsas pelo Exército indiano.
Pequim classificou a visita do dalai-lama como uma provocação que pretende prejudicar as relações entre a China e a Índia.
O mosteiro budista de Tawang, que é o segundo maior na Índia e está localizado a cerca de 3.500 metros, possui um grande valor pessoal para o líder tibetano. Quando ele fugiu do Tibete, Arunachal Pradesh foi o lugar pelo qual entrou na Índia.
A questão de Arunachal Pradesh, que faz fronteira com o Tibete ao norte, continua a ser um tema sensível nas relações sino-indiana, embora, em 2003, tenha ocorrido o estabelecimento de mecanismos de diálogo sobre a delimitação de suas fronteiras.
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