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30/10/2003
-
22h39
da France Presse, em Buenos Aires
Um juiz argentino abriu um processo e anunciou a prisão dos ex-líderes militares Luciano Menéndez e Antonio Bussi por violações dos direitos humanos durante o regime militar (1976-83), informaram hoje fontes judiciais.
Com a decisão do juiz federal Jorge Parache, Bussi não poderá assumir o cargo de prefeito da capital da Província de Tucumán (norte), depois de ter derrotado nas eleições o candidato oficial peronista, Gerónimo Vargas Aignasse.
Bussi, governador de Tucumán durante o regime militar e eleito depois durante a democracia (1991-95), é acusado do desaparecimento durante o regime militar do ex-senador do distrito, Guillermo Vargas Aignasse, pai de seu rival nas eleições de julho passado.
A prefeita provisória da capital provincial (1.300 km ao norte) será a titular do Conselho Deliberativo (Parlamento comunal), a peronista Carolina Vargas Aignasse, sobrinha do legislador desaparecido no dia 24 de março de 1976, dia do golpe de Estado na Argentina --que deixou 30 mil mortos.
O juiz Paracho determinou embargos contra Bussi e Menéndez até cada um pagar uma soma de US$ 420 mil.
Menéndez, chefe militar de Bussi, era subordinado ao poderoso Terceiro Corpo do Exército, que atuava no centro e noroeste da Argentina, uma das regiões onde mais cresceu o terrorismo de Estado naquele período.
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Um juiz argentino abriu um processo e anunciou a prisão dos ex-líderes militares Luciano Menéndez e Antonio Bussi por violações dos direitos humanos durante o regime militar (1976-83), informaram hoje fontes judiciais.
Com a decisão do juiz federal Jorge Parache, Bussi não poderá assumir o cargo de prefeito da capital da Província de Tucumán (norte), depois de ter derrotado nas eleições o candidato oficial peronista, Gerónimo Vargas Aignasse.
Bussi, governador de Tucumán durante o regime militar e eleito depois durante a democracia (1991-95), é acusado do desaparecimento durante o regime militar do ex-senador do distrito, Guillermo Vargas Aignasse, pai de seu rival nas eleições de julho passado.
A prefeita provisória da capital provincial (1.300 km ao norte) será a titular do Conselho Deliberativo (Parlamento comunal), a peronista Carolina Vargas Aignasse, sobrinha do legislador desaparecido no dia 24 de março de 1976, dia do golpe de Estado na Argentina --que deixou 30 mil mortos.
O juiz Paracho determinou embargos contra Bussi e Menéndez até cada um pagar uma soma de US$ 420 mil.
Menéndez, chefe militar de Bussi, era subordinado ao poderoso Terceiro Corpo do Exército, que atuava no centro e noroeste da Argentina, uma das regiões onde mais cresceu o terrorismo de Estado naquele período.
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