Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
10/11/2009 - 09h55

Premiê do Japão pede que EUA entreguem militar que matou japonês

Publicidade

da Folha Online

O premiê japonês, Yukio Hatoyama, pediu nesta terça-feira ao Exército dos Estados Unidos que entregue à polícia do país um soldado americano suspeito de ter matado acidentalmente um habitante da ilha de Okinawa, onde fica a controversa base militar americana alvo de protestos dos japoneses.

"Se os militares americanos realmente o prenderam, gostaria que o soldado fosse entregue às autoridades policiais", disse Hatoyama, ao ser questionado sobre as informações da imprensa de que o soldado teria sido detido pelo comando militar americano na base de Okinawa.

A tensão sobre a existência de bases americanas no Japão aumentou após a morte no sábado passado (7) de um idoso que foi atropelado pelo veículo de um militar americano. O motorista fugiu, deixando a vítima agonizante na estrada.

O fato aconteceu poucos dias antes de uma visita oficial ao Japão do presidente americano Barack Obama, que começa na sexta-feira, centrada especialmente na polêmica sobre o futuro das bases.

Atualmente há 47 mil soldados americanos no Japão, metade deles na ilha de Okinawa. Pelo estatuto das Forças Armadas americanas no Japão, os soldados do país suspeitos de crime não são entregues à polícia local até uma acusação formal.

Por décadas, a questão atrai polêmica já que os habitantes de Okinawan estão frustrados em ter que dividir a pequena ilha com dezenas de milhares de soldados americanos que gozam de regalias em casos como o do atropelamento.

Após 12 anos de debate, Tóquio e Washington concordaram há três anos em mover a base para um local menos povoado. Com o novo governo de Hatoyama, que tirou uma hegemonia praticamente ininterrupta dos conservadores por 50 anos, o acordo foi suspenso.

Antes de assumir em setembro passado, Hatoyama afirmou que seus planos para a base eram tirá-la completamente do Japão.

Com France Presse e Reuters

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página