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11/11/2009 - 09h45

Piratas capturam navio grego com 22 tripulantes na Somália

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da Folha Online

Um navio de carga grego com 22 tripulantes a bordo foi capturado nesta quarta-feira por piratas nas costas da Somália, no oceano Índico, informou o quartel-general da missão Atalanta da União Europeia (UE).

O navio Filitsa é de propriedade grega e navega sob bandeira das Ilhas Marshall.

Ele seguia para Durban, na África do Sul, quando foi capturado ao norte das ilhas Seychelles. Segundo a Atalanta, a embarcação se dirige para o norte.

O cargueiro leva a bordo três gregos e 19 filipinos.

Os piratas são responsáveis pela captura de dezenas de navios cargueiros e pesqueiros nas águas do golfo de Áden, uma das principais rotas marítimas comerciais. Navios de vários países tentam vigiar as águas da região e evitar os ataques, mas os grupos de piratas começaram a buscar navios mais longe das costas.

Os piratas costumam usar "navios mãe" para navegar centenas de milhas para dentro do mar e, de lá, lançam ataques às embarcações com barcos menores e armamento pesado. Eles ganharam milhões de dólares em resgates nos últimos anos, uma fonte de renda atrativa na Somália, um país que vive sem governo efetivo desde 1991.

O Escritório Marítimo Internacional (IMB, em inglês) divulgou recentemente relatório no qual aponta que os ataques de piratas a navios no mundo todo aumentaram em relação ao ano passado e chegaram a 306 nos primeiros nove meses de 2009, graças aos ataques mais frequentes no golfo de Áden e na costa da Somália, país que sofre com a falta de um governo efetivo e um resistente movimento rebelde.

Em um relatório divulgado em Kuala Lumpur, a representação da agência marítima da ONU (Organização das Nações Unidas) indicou que o número de ataques inclui os cem ocorridos em águas do golfo de Áden e os 47 registrados em frente à costa da Somália.

No mesmo período de 2008, a agência marítima contabilizou 293 ataques --dos quais 51 foram a navios que navegavam em águas do golfo e 12 que estavam no litoral somali.

Os ataques de piratas deste ano foram também mais violentos e um maior número deles --de 76 em 2008 para 176 em 2009-- envolveu armas.

Com agências internacionais

 

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