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11/11/2009 - 14h41

União Europeia adia para próxima semana escolha do presidente

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da Folha Online

Os líderes dos 27 países da União Europeia (UE) devem se reunir no próximo dia 19 para decidir, após adiamento, o nome dos futuros presidente e ministro das Relações Exteriores do bloco, cargos criados com a aprovação do Tratado de Lisboa e que devem dar rosto e voz à liderança europeia nas questão regionais e mundiais.

O primeiro-ministro da Suécia, Fredrik Reinfeldt, afirmou que a lista de candidatos é "maior que a lista de vagas que temos a oferecer" e é composta, em sua maioria, por ex-premiês. A Suécia ocupa a presidência rotativa da UE.

Segundo Reinfeldt, alguns países propõem mais de um candidato. "É fácil compreender que a lista vá se alongando", afirmou, sem citar nomes.

O cargo de presidente foi criado com a aprovação do Tratado de Lisboa, tem mandato de cinco anos, chefia os conselhos europeus e representa o bloco no exterior. O tratado deve entrar em vigor em dezembro, após um longo processo de aprovação nos 27 países.

Sob as leis da UE, ambos os cargos podem ser preenchidos através de votação. Reinfeldt afirmou, contudo, que ele tentará obter uma decisão por consenso.

O ex-premiê britânico Tony Blair (1997-2007) era considerado a princípio um dos principais candidatos para o cargo de presidente da UE, mas a candidatura do trabalhista desperta grande oposição no bloco, inclusive em sua própria ala política socialista.

Blair enfrenta oposição por seu apoio à guerra no Iraque e ao ex-presidente norte-americano George W. Bush, mas também porque o Reino Unido não está entre os 16 países que usam o euro como moeda e é vista como eurocética.

Além disso, um pacto não escrito entre as forças políticas europeias prevê que os socialistas escolham um dos seus para o cargo de Alto Representante e que os conservadores fiquem com o cargo de presidente estável da UE.

Além de Blair, outros candidatos incluem o ex-premiê finlandês Paavo Lipponen, o ex-premiê belga Guy Verhofstadt e o premiê holandês Jan Peter Balkenende.

O ex-premiê italiano Massimo D'Alema também vem sendo citado como alternativa possível, mas o fato de ser ex-comunista pode levar à rejeição pelos países do Leste que viveram sob o domínio soviético até o fim da Guerra Fria.

Com France Presse e Associated Press

 

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