Publicidade
Publicidade
União Europeia adia para próxima semana escolha do presidente
Publicidade
da Folha Online
Os líderes dos 27 países da União Europeia (UE) devem se reunir no próximo dia 19 para decidir, após adiamento, o nome dos futuros presidente e ministro das Relações Exteriores do bloco, cargos criados com a aprovação do Tratado de Lisboa e que devem dar rosto e voz à liderança europeia nas questão regionais e mundiais.
O primeiro-ministro da Suécia, Fredrik Reinfeldt, afirmou que a lista de candidatos é "maior que a lista de vagas que temos a oferecer" e é composta, em sua maioria, por ex-premiês. A Suécia ocupa a presidência rotativa da UE.
Segundo Reinfeldt, alguns países propõem mais de um candidato. "É fácil compreender que a lista vá se alongando", afirmou, sem citar nomes.
O cargo de presidente foi criado com a aprovação do Tratado de Lisboa, tem mandato de cinco anos, chefia os conselhos europeus e representa o bloco no exterior. O tratado deve entrar em vigor em dezembro, após um longo processo de aprovação nos 27 países.
Sob as leis da UE, ambos os cargos podem ser preenchidos através de votação. Reinfeldt afirmou, contudo, que ele tentará obter uma decisão por consenso.
O ex-premiê britânico Tony Blair (1997-2007) era considerado a princípio um dos principais candidatos para o cargo de presidente da UE, mas a candidatura do trabalhista desperta grande oposição no bloco, inclusive em sua própria ala política socialista.
Blair enfrenta oposição por seu apoio à guerra no Iraque e ao ex-presidente norte-americano George W. Bush, mas também porque o Reino Unido não está entre os 16 países que usam o euro como moeda e é vista como eurocética.
Além disso, um pacto não escrito entre as forças políticas europeias prevê que os socialistas escolham um dos seus para o cargo de Alto Representante e que os conservadores fiquem com o cargo de presidente estável da UE.
Além de Blair, outros candidatos incluem o ex-premiê finlandês Paavo Lipponen, o ex-premiê belga Guy Verhofstadt e o premiê holandês Jan Peter Balkenende.
O ex-premiê italiano Massimo D'Alema também vem sendo citado como alternativa possível, mas o fato de ser ex-comunista pode levar à rejeição pelos países do Leste que viveram sob o domínio soviético até o fim da Guerra Fria.
Com France Presse e Associated Press
Leia outras notícias sobre a União Europeia
- Premiê diz que Tony Blair é único candidato britânico à presidência da UE
- Diminuem as chances de Tony Blair assumir a presidência da UE
- Presidente do Tribunal Contas critica despesas da Presidência francesa da UE
Leia mais notícias internacionais
- Maioria nos EUA rejeita envio de mais tropas ao Afeganistão, diz pesquisa
- Alemão pega prisão perpétua por matar egípcia grávida durante júri
- Sarkozy e Merkel lembram armistício que encerrou Primeira Guerra
Especial
Livraria
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice