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20/11/2009 - 22h58

EUA pedem ao Irã que aproveite oportunidade e aceite acordo nuclear

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da Efe, em Washington (EUA)
da Folha Online

Os Estados Unidos pediram nesta sexta-feira ao Irã que aproveite a oportunidade que a comunidade internacional lhe oferece e aceite o acordo nuclear proposto pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para o enriquecimento de seu urânio em solo exterior.

"Pedimos ao Irã que reconsidere a oportunidade oferecida por este acordo para atender às necessidades humanitárias de sua gente e que se comprometa seriamente conosco no diálogo e nas negociações", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Robert Wood.

Os EUA, junto com seus parceiros do G6 (Reino Unido, França, China, Rússia e Alemanha) mais a União Europeia, manifestou esta manhã em Bruxelas sua "decepção" pela falta de progresso após a reunião com o Irã em 1º de outubro em Genebra.

Nesta reunião o Irã aceitou que uma missão da AIEA inspecionasse sua fábrica clandestina de enriquecimento nuclear de Qom.

"Estamos muito decepcionados pela falta de seguimento dos três pontos estipulados em Genebra", disse Wood, considerando que o regime iraniano "não se comprometeu em intensificar o diálogo".

Nesta quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um alerta ao Irã sobre as consequências de não responder à oferta de um acordo nuclear.

"O Irã levou semanas e não mostrou disposição para dizer sim a essa proposta, então, como consequência, iniciamos discussões com nossos parceiros internacionais sobre a importância de haver consequências", disse Obama em entrevista coletiva conjunta com o presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, durante visita a Seul.

Obama disse que o Irã não terá um prazo ilimitado, o que torna a questão nuclear iraniana parecida com a norte-coreana.

"Não vamos repetir o que aconteceu com a Coreia do Norte, em que as negociações continuam para sempre sem que haja uma solução verdadeira na questão", disse Obama.

No entanto, o ministro do Exterior do Irã, Manouchehr Mottaki, minimizou a possibilidade de seu país sofrer novas sanções.

"Sanções eram a literatura das décadas de 1960 e 1970", disse ele em entrevista coletiva. "Acho que eles [Ocidente] são sábios o bastante para não repetir experiências fracassadas", acrescentou por meio de um intérprete. "É claro que isso depende deles."

 

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