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Polônia prevê retirada do Afeganistão somente em 4 anos, diz jornal
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da Efe, em Varsóvia
da Folha Online
Os planos do Ministério da Defesa polonês são de que seus militares permaneçam no Afeganistão nos próximos quatro anos, afirma nesta sexta-feira o jornal "Dziennik Gazeta Prawna", o dobro do prazo estipulado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em sua nova estratégia para a guerra.
"O certo é que o Exército é uma instituição conservadora e prefere não gerar uma esperança excessiva, isso é correto", explica ao jornal o ministro de Relações Exteriores da Polônia, Radoslaw Sikorski, para justificar o amplo período de permanência em solo afegão planejado pelos altos comandantes poloneses.
Varsóvia anunciou esta semana sua disposição de enviar 600 novos soldados ao Afeganistão, onde já conta com 2.000 homens, em resposta ao pedido de apoio de Obama.
Esse aumento se completaria com a criação de uma reserva estratégica de mais 200 soldados, preparados para partir para a Ásia a qualquer momento.
O contingente polonês se concentra na região afegã de Ghazni, onde assumiram o controle depois da saída dos dos americanos.
O presidente Obama disse nesta terça-feira em um esperado discurso em cadeia de TV que irá enviar 30 mil soldados mais para a guerra do Afeganistão ainda no primeiro semestre de 2010 com o intuito de acelerar a entrega da responsabilidade sobre a segurança do país para os cidadãos afegãos. Com isso, ele afirmou esperar iniciar a retirada das tropas já em julho de 2011.
O americano ressaltou ainda a importância da cooperação internacional com seu novo plano para o conflito. "Por ser um esforço internacional, pedi que nosso compromisso contasse com contribuições dos nossos aliados. Alguns já providenciaram tropas adicionais, e estamos confiantes de que haverá mais contribuições futuras nos próximos dias e semanas. Nossos amigos lutaram e sangraram e morreram ao nosso lado no Afeganistão. Agora, nós precisamos nos unir para encerrar essa guerra com sucesso".
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O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
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