Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
08/12/2009 - 01h34

Chávez anuncia chegada de mísseis russos à Venezuela

Publicidade

da Efe, em Caracas

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou nesta segunda-feira (7) que "começaram a chegar" ao país "milhares dos mísseis" comprados da Rússia como parte do plano de modernização do armamento da FANB (Força Armada Nacional Bolivariana).

"Começaram a chegar milhares dos mísseis. Poucos países têm a dotação que nós temos dos Igla-S", declarou Chávez durante um ato oficial na sede do governo.

Os sistemas antiaéreos portáteis Igla-S são usados para abater aviões táticos, helicópteros, aviões espiões não tripulados e mísseis de cruzeiro de dia e de noite, segundo dados do fabricante russo Rosoboronexport.

"E por aí vêm os tanques T-72, para fortalecer nossas colunas blindadas, e os helicópteros", acrescentou o presidente venezuelano.

O governo do presidente russo, Dmitri Medvedev, aprovou neste ano um financiamento de US$ 2,2 bilhões à Venezuela para despesas em armamento, o que "tornou viável" a compra do sistema Igla-S e de 92 tanques T-72, disse Chávez em setembro.

Nos últimos anos, a Venezuela passou a ser o maior cliente da indústria militar da Rússia na América Latina, com a aquisição de 100 mil fuzis AK-103, 24 caças-bombardeiros Sukhoi-30 e 50 helicópteros MI-17, M-26 e M-35, tudo isso por cerca de US$ 3 bilhões, segundo fontes russas.

O presidente venezuelano insistiu que precisou recorrer à Rússia depois de os Estados Unidos "se negarem" a fornecer o armamento tradicionalmente comprado pela Venezuela.

Em maio de 2006, os EUA suspenderam a venda de armas e material militar à Venezuela por considerar que o país não coopera suficientemente na luta antiterrorista. Caracas rejeitou e condenou a suspensão.

Segundo Chávez, a melhor maneira de "evitar uma guerra" é "preparar-se para ela" e, por isso, está modernizando as Forças Armadas do país, principalmente diante da "ameaça" que o convênio militar assinado entre Bogotá e Washington representa para a Venezuela.

Esse acordo permitirá que militares americanos usem pelo menos sete bases colombianas na luta contra o terrorismo e o tráfico de drogas, segundo Bogotá e Washington.

"Ninguém [está] mais longe do desejo de uma guerra que este soldado que está aqui, e menos ainda com a Colômbia", afirmou Chávez.

Comentários dos leitores
Noel Samways (126) 02/02/2010 19h02
Noel Samways (126) 02/02/2010 19h02
Chavez gastou os petrodólares em propaganda, eleições dos vizinhos, armas e bobagens. Agora colhe o resultado de sua inépcia, imprevidência e desvio de recursos, pois não consegue nem ajudar o Haiti; torce pelo aumento do barril de petróleo, o que nos prejudicaria. De que lado das ruas de Caracas vamos ficar então? Ajudando Chavez? Ora... sem opinião
avalie fechar
leilah alves (11) 02/02/2010 18h29
leilah alves (11) 02/02/2010 18h29
Gente essa coisa que os governantes aspirantes a ditadores estão bebendo é o mesmo que essa sr.Eduardo faz uso...Ha muito não vejo tanta asneira nos blogs,O que tem haver Israel,EEUU com o que chaves está fazendo? Meu Deus ,o que é que é isso? sem opinião
avalie fechar
Daniel X (1) 02/02/2010 10h51
Daniel X (1) 02/02/2010 10h51
Ô Eduardo, em vez de escrever tanta besteira vê se volta para a escola. "Ofenciva" é demais, parece que estudou nas cátedras bolivarianas! 4 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (829)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página