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Após série de ataques, nova explosão mata dois na capital do Iraque
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da Efe, em Bagdá (Iraque)
da Folha Online
Ao menos duas pessoas morreram e outras sete ficaram feridas após a explosão de uma bomba nesta quarta-feira em um bairro de Bagdá, capital do Iraque, informou a polícia local. O ataque ocorre um dia após uma série de ao menos cinco ataques com carros-bomba aparentemente coordenados que deixou mais de 120 mortos.
Testemunhas citadas pela agência de notícias Efe informaram que a explosão aconteceu no bairro Al Azamiya, no norte da capital iraquiana. A explosão também causou danos materiais em várias lojas da região.
Após a sequência de ataques de terça-feira, que pôs mais uma vez em dúvida os planos de segurança postos em prática em Bagdá, o parlamento iraquiano pediu o comparecimento do primeiro-ministro, Nouri Al Maliki, também principal responsável pelas forças armadas, além da presença dos ministros de Interior, Jawad Bolani, e da Defesa, Abdel Kader Obeidi.
O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos Estados Unidos, almirante Mike Mullen, disse que os atentados que mataram desta terça-feira não vão impedir a próxima etapa da retirada das tropas americanas do país árabe em agosto de 2010.
O presidente Barack Obama anunciou em fevereiro passado que a maioria das tropas vai sair do Iraque no final de agosto de 2010. Um contingente de 30 mil a 50 mil soldados deve continuar no país até o final de 2011 para exercer funções de formação e de apoio às tropas iraquianas.
Os ataques desta terça-feira aconteceram no intervalo de poucos minutos e mostraram a capacidade dos insurgentes de atacar alvos no coração de Bagdá, na terceira vez desde agosto que os edifícios do governo foram alvos de explosões que mataram mais de cem pessoas.
Segundo a agência de notícias Efe, no bairro de Dora, na entrada sul de Bagdá, um militante a bordo de um carro-bomba avançou com o veículo contra uma patrulha da polícia, diante do Instituto de Tecnologia, matando 15 pessoas --três policiais e 12 estudantes --e ferindo outras 23.
Segundo o relato das fontes, o suicida se jogou contra uma patrulha da polícia que circulava por esta zona do sul da capital.
Outro atentado ocorreu perto da sede do Ministério das Finanças no mercado de Al Shurya, no centro da cidade, lugar para onde o departamento foi transferido depois que, em 19 de agosto, outro atentado atingiu a antiga sede dessa pasta --em uma série de explosões que deixou 87 mortos.
Uma terceira explosão aconteceu perto do Ministério do Interior no bairro de Bab al Sharqi, também no centro da capital. Outro carro-bomba foi detonado no instituto de Belas Artes, perto do parque de Zawraa, no oeste da capital.
Além disso, um quinto atentado aconteceu junto ao Ministério do Trabalho e Assuntos Sociais, na rua Palestina.
Vítimas
As informações sobre o número de mortos e feridos são imprecisas e variam de acordo com as fontes de segurança consultadas. Ao longo de todo o dia, circularam várias notícias sobre novas vítimas. Citando fontes hospitalares e de segurança, as agências de notícias Associated Press, Efe e France Presse informam que 127 pessoas morreram, enquanto a agência Reuters diz que houve ao menos 112 mortes. O número de feridos é superior a 400.
O mesmo desencontro de informações ocorreu em relação ao número de ataques, já que algumas fontes disseram que foram registrados cinco atentados, ao passo que outras falaram de quatro.
Os atentados reforçaram as preocupações sobre falhas na segurança do Iraque à medida que as forças americanas planejam sua retirada. O Parlamento realizou uma sessão de emergência com muitos legisladores exigindo respostas às falhas de segurança.
O porta-voz militar iraquiano general Qassim al Moussawi responsabilizou uma aliança entre o braço da rede terrorista Al Qaeda no Iraque e os membros do Baath, o proscrito partido do ex-ditador Saddam Hussein.
"As mesmas mãos que realizaram os ataques de agosto e outubro fizeram os ataques terroristas de hoje contra civis inocentes", disse ele.
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Para qual novo ataque elas serão encaminhada? Haiti? Venezuela? Ou até mesmo a costa norte do Brasil?
Um país que tem seu orçamento de 1 trilhão de dolares, num único ano, voltado ao segmento militar, não conduz para casa seus investimentos.
Fica fácil de saber quem será a próxima vítima, basta acompanhar o "atraque" dos navios, XEQUE!!!
Iêmem e Somália sao postos avançados que garantem o domínio do estreito e o controle dos navios petroleiros.
Como disse, ficará fácil de saber quem será...
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Agora que eu quero ver, a comissão de Haia, solicitar busca e captura dos principais responsáveis pelo genocídio Iraquiano na invasão a quasi 10 anos. Pois Haia, sempre esteve a frente dos direitos humanos, casando & julgando ditadores, etc.
Agora que vão mexer com a Super Potência EUA, quero ver se tem COJONES??????
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