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Irã diz que novas sanções dos EUA sobre combustíveis falharão
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da Reuters, em Teerã (Irã)
da Folha Online
Uma autoridade iraniana do setor de petróleo disse nesta quarta-feira que a decisão da Câmara dos Representantes (deputados) dos Estados Unidos de impor sanções ao Irã na compra de combustíveis não causará problemas, já que o país tem vários fornecedores de gasolina.
Nesta terça-feira, a Câmara aprovou uma lei que impõe sanções sobre companhias estrangeiras que ajudem a fornecer combustível ao Irã, medida que os legisladores esperam que detenha o país de seguir com seu programa nuclear.
"Eles não podem ser bem-sucedidos", disse Hojjatollah Ghanimifard, vice-presidente para assuntos de investimentos na estatal Empresa Nacional Iraniana de Petróleo. "Temos uma longa lista de fornecedores de gasolina", disse ele à agência de notícias Reuters.
O Irã é o quinto maior exportador mundial de petróleo, mas não tem capacidade de refino suficiente para atender à demanda doméstica por combustível, o que força o país a importar até 40% de seu consumo de gasolina.
Isso pesa sobre o orçamento do país e também o torna vulnerável a medidas punitivas que visam o comércio, embora autoridades iranianas constantemente minimizem o impacto das sanções impostas por seu polêmico programa nuclear.
A medida, aprovada por 412 votos a 12, dá ao presidente Barack Obama o poder de negar acesso ao mercado americano a empresas estrangeiras que vendam produtos petrolíferos refinados para o Irã ou que ajudem o regime iraniano a desenvolver a sua capacidade petrolífera.
A medida amplia uma lei já existente, que pune as empresas estrangeiras que investem mais de US$ 20 milhões por ano no setor energético iraniano.
Os principais fornecedores do Irã são as empresas suíças Vitol e Glencore, a suíço-holandesa Trafigura, a francesa Total, a British Petroleum e a indiana Reliance.
Como nenhuma votação sobre o assunto está prevista no Senado neste ano, a votação da Câmara serve imediatamente como uma advertência de que os EUA estão prontos a agir por conta própria se o governo de Teerã não responder aos esforços internacionais para impedir que o Irã desenvolva armas nucleares.
O governo iraniano nega que seu programa nuclear tenha fins bélicos, mas construiu ao menos uma instalação nuclear clandestina e dificulta a inspeção de suas usinas pela AIEA, a agência de energia nuclear das Nações Unidas.
Os poucos deputados que se opuseram ao projeto disseram que a medida iria causar dificuldades principalmente entre os pobres e a classe média iraniana.
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