Publicidade
Publicidade
EUA enviam presos de Guantánamo a Afeganistão, Iêmen e Somalilândia
Publicidade
da Folha Online
Doze detentos foram transferidos da prisão americana de Guantánamo, em Cuba, para o Afeganistão, Iêmen e a Somalilândia, na Somália, informou o Departamento de Justiça dos EUA neste domingo. As transferências são mais um passo no plano do governo Obama de fechar a prisão de Guantánamo até o mês que vem, mas esse prazo limite não deverá ser respeitado, já que existem grandes obstáculos políticos e diplomáticos à frente.
Seis iemenitas e quatro afegãos foram enviados durante o fim de semana para seus países de origem, enquanto dois somalis foram transferidos aos cuidados de autoridades regionais da Somalilândia, uma área autônoma dentro da Somália.
Em comunicado, o Departamento de Justiça indicou que, ao longo deste fim de semana, quatro presos afegãos identificados como Abdul Hafiz, Sharifullah, Mohammed Rahim e Mohammed Hashem foram transferidos à custódia das autoridades de seu país.
O Iêmen recebeu seus cidadãos Jamal Muhamad Allawi Mari, Farouk Ali Ahmed, Ayman Said Abdullah Batarfi, Muhamad Yasser Ahmed Taher, Fayyad Yahya Ahmed al Rami e Rihad Atiq Ali Abdu al Haf. Já as autoridades regionais na Somalilândia receberam dois detidos somalis, Mohammed Soliman Barre e Ismael Arale, acrescentou o comunicado.
Com as transferências, ainda estão detidas em Guantánamo 198 pessoas. Algumas delas serão julgadas nos Estados Unidos, mas outras devem ser enviadas para outros países.
Há preocupações nos EUA de que algumas dessas pessoas que estão sendo transferidas possam se reintegrar a grupos coordenados pela rede terrorista Al Qaeda, o que o governo tenta dissipar. "Essas transferências foram feitas em meio a acordos entre os Estados Unidos e autoridades estrangeiras relevantes para assegurar que ocorram em segurança", informou o Departamento de Justiça americano.
Segundo o Departamento de Justiça, as entregas aconteceram "mediante acordos individuais entre os EUA e as autoridades estrangeiras relevantes para garantir que ocorressem através das medidas de segurança apropriadas". Antes das entregas, como é habitual, o governo dos EUA comunicou suas intenções com 15 dias de antecipação ao Congresso.
Desde 2002, quando foi estabelecida a prisão na base militar de Guantánamo para presos que os EUA consideravam "combatentes inimigos", foram transferidos a outros países mais de 560 detidos, segundo os números do Departamento de Justiça. O presidente dos EUA, Barack Obama, ordenou o fechamento da prisão até 20 de janeiro, apesar de seu Governo ter admitido que não conseguirá cumprir esse prazo.
Com Efe e Reuters
Leia mais sobre a prisão da base de Guantánamo
- Em passo crucial, EUA devem enviar seis presos de Guantánamo de volta ao Iêmen
- Governo Obama insiste que presos de Guantánamo não serão soltos nos EUA
- Plano de levar presos de Guantánamo para os EUA terá obstáculos
Outras notícias internacionais
- Neve paralisa aeroportos, trens, carros e ônibus na Bélgica
- Tempestade de neve atinge os Estados Unidos; veja vídeo
- Popularidade de Berlusconi aumenta após agressão com souvenir
Especial
Comentários dos leitores |
|
|||||
|
|||||
|
|||||
Comente esta reportagem | Veja todos os comentários (5) | ||||
Termos e condições |
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice
avalie fechar
O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
avalie fechar
avalie fechar