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Sobe para nove número de mortos em ataques contra peregrinos no Iraque
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da Folha Online
Um novo balanço da polícia iraquiana eleva para nove o número de mortos na explosão de duas bombas em um mercado popular em uma região de peregrinação de xiitas na Província iraquiana de Babel. As explosões deixaram ainda 70 feridos.
A agência de notícias Associated Press já fala em 13 mortos e 91 feridos.
Segundo a polícia, duas explosões sucessivas aconteceram em um mercado perto de um seminário xiita e de uma mesquita na cidade de Hilla, capital da Província, a cem quilômetros ao sul de Bagdá.
Reuters |
Forças de segurança fazem patrulha no local de duas explosões no Iraque; ao menos nove morreram e outros 70 ficaram feridos |
As agências de notícias Reuters e Efe afirmam que a primeira explosão foi de uma bomba escondida em uma estrada que estava sendo desativada por uma equipe de especialistas em explosivos. A segunda aconteceu cerca de 15 minutos depois, quando um carro-bomba explodiu próximo ao local.
Entre as vítimas, afirma a Efe, há dois oficiais de polícia --um deles especialista em explosivos. A agência Reuters diz que há especialistas em explosivos entres os feridos.
As explosões mataram ainda o membro do Conselho provincial Na'ma Jassim al-Bakri, líder da coalizão multiétnica que o primeiro-ministro Nouri Al Maliki formou para as eleições legislativas de março de 2010.
Violência
Na capital Bagdá, uma explosão em um funeral matou cinco pessoas e feriu outras 22, segundo a polícia.
A bomba foi plantada perto de uma tenda usada no funeral na Cidade de Sadr, uma área pobre de maioria xiita.
Em Zaafaraniya, uma bomba colocada a beira da estrada matou três e feriu 22 --todos peregrinos xiitas que participavam do festival de Ashura.
Com uma rotina de ataques terroristas, mesmo diante da redução da violência de maneira geral no país, 46 mil policiais e soldados foram mobilizados nas cidades sagradas iraquianas de Kerbala e Najaf para proteger os peregrinos xiitas que participarão domingo (27) da procissão da Ashura.
A Ashura lembra o fim trágico de Hussein, neto do profeta Maomé e filho de Ali, morto no ano 680 pelas tropas do califa Omeyyade durante uma batalha no deserto de Kerbala.
Para prevenir eventuais ataques suicidas, como os cometidos por mulheres-bombas no passado, serão posicionados nas três entradas da cidade 600 mulheres das forças de segurança para conduzir as revistas, assim como cães farejadores e veículos equipados com detectores de explosivos.
Em março de 2004, durante a Ashura, atentados quase simultâneos deixaram 143 mortos e 465 feridos em Bagdá e em Kerbala.
Segundo o governador da Província, Amaleddin al-Her, a previsão é que um milhão de fiéis, entre eles 60 mil estrangeiros dos países do Golfo, do Irã e do Paquistão, venham sábado e domingo à cidade santa de Kerbala para festejar o Ashura.
Com agências internacionais
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