Publicidade
Publicidade
Seul acredita que a Coreia do Norte começou a enriquecer urânio nos anos 90
Publicidade
da Folha Online
O ministro sul-coreano de Exteriores, Yu Myung-hwan, disse hoje que a Coreia do Norte pode ter iniciado seu programa de enriquecimento de urânio nos anos 90, apesar de em 1994 ter acertado com os EUA em Genebra o abandono de seu arsenal nuclear.
"O que está claro é que a Coreia do Norte iniciou o enriquecimento de urânio para fabricar armas nucleares", possivelmente "pouco depois da assinatura do acordo de Genebra ou pelo menos em 1996", assinalou Yu em uma entrevista à agência de notícias sul-coreana "Yonhap".
No entanto, o ministro sul-coreano afirmou que não se sabe em que fase se encontra o enriquecimento de urânio do regime comunista norte-coreano ou que quantidade possui desse material.
A Coreia do Norte assinou em 1994 o acordo marco de Genebra com os EUA, no qual se comprometeu a congelar suas atividades nucleares com fins militares em troca da construção de dois reatores de água leve.
Embora em 2002 tenha surgido suspeita sobre seu programa de enriquecimento de urânio, a Coreia do Norte negava sua existência.
No entanto, em setembro passado, o regime norte-coreano anunciou que realizou um teste bem sucedido deste programa, e o enriquecimento de urânio estava na fase de finalização.
O Governo dos EUA suspeita há anos que o país comunista desenvolveu um programa secreto de enriquecimento de urânio para fabricar armas nucleares, embora vários analistas acreditem que o país não pode fazê-lo em grande escala.
Além disso, acredita-se que a Coreia do Norte possui plutônio suficiente para fabricar oito armas nucleares.
Em todo caso, o chefe da diplomacia sul-coreano se mostrou confiante em que a Coreia do Norte retorne em breve à mesa de diálogo de seis lados para seu desarmamento nuclear "para evitar a crise econômica que enfrenta".
A Coreia do Norte se comprometeu em 2007 em marco da reunião a seis (as duas Coreias, Japão, Rússia, EUA e China) a desmantelar seu programa nuclear em troca de incentivos políticos e econômicos.
Esse diálogo nuclear está paralisado desde final de 2008 embora em novembro passado a Coreia do Norte tenha anunciado que acertou, com os EUA, entendimento comum sobre a necessidade de retomar o diálogo nuclear durante a visita do enviado especial americano, Stephen Bosworth, a Pyongyang.
Leia mais
- Coreia do Sul quer "novo capítulo" nas relações com o Norte
- Pyongyang pede fim de "hostilidade" com os EUA em mensagem de Ano Novo
- Americano é preso na Coreia do Norte
- Ativista americano entra na Coreia do Norte para entregar carta a ditador
Leia outras notícias em Mundo
- Governo colombiano diz que Farc pretendem justificar crime "absurdo"
- Ataque suicida deixa pelo menos três mortos na Caxemira paquistanesa
- Vinte e cinco operários morrem em incêndio em mina de carvão na China
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice