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10/01/2004
-
12h24
da Folha Online
O jornal "The New York Times" afirma, em uma matéria neste sábado, que a insistência em fotografar e tirar impressões digitais dos visitantes estrangeiros pode azedar as relações entre os EUA e o Brasil.
Segundo o jornal, a questão nasceu a partir do programa de segurança dos EUA (chamado de US Visit), aplicado a todos os estrangeiros que entram no país e que precisam de visto.
O jornal não cita a exclusão do programa dos cidadãos de 28 países, principalmente da Europa, Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Brunei, Cingapura e Japão.
O "NYT" afirma que, como a medida tornou-se popular, ficaria custoso ao presidente Luís Inácio Lula da Silva ceder às pressões crescentes dos EUA para extinguir o programa brasileiro.
Inicialmente, disse o "NYT", os EUA se mostraram indiferentes à investida brasileira. Mas, na quarta-feira (7), o tom de Washington ficou mais duro, com o porta-voz do Departamento de Estado criticando a demora de "até nove horas" e sugerindo discriminação na ação brasileira.
O "NYT" afirma que "diplomatas brasileiros e autoridades do governo são isentas da inspeção", diferentemente do que acontece no Brasil, com diplomatas e até um senador do Kansas, Pat Robert, forçados a passar pelo procedimento.
Imunidade diplomática
Diplomatas e políticos estão excluídos do US Visit. Mas em janeiro de 2002, o chanceler brasileiro Celso Lafer, o ministro das Relações Exteriores russo, Igor Ivanov, e a chanceler chilena, María Soledad Alvear, tiveram seus sapatos revistados ao desembarcar no aeroporto de Miami, em uma reunião que discutiria a Alca (Área de Livre Comércio das Américas).
O assunto, segundo o jornal, será discutido no encontro entre o presidente americano, George W. Bush, e Lula, na próxima semana, no México.
Para "NYT", "fichamento" de estrangeiros gera tensão entre Brasil e EUA
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O jornal "The New York Times" afirma, em uma matéria neste sábado, que a insistência em fotografar e tirar impressões digitais dos visitantes estrangeiros pode azedar as relações entre os EUA e o Brasil.
Segundo o jornal, a questão nasceu a partir do programa de segurança dos EUA (chamado de US Visit), aplicado a todos os estrangeiros que entram no país e que precisam de visto.
O jornal não cita a exclusão do programa dos cidadãos de 28 países, principalmente da Europa, Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Brunei, Cingapura e Japão.
O "NYT" afirma que, como a medida tornou-se popular, ficaria custoso ao presidente Luís Inácio Lula da Silva ceder às pressões crescentes dos EUA para extinguir o programa brasileiro.
Inicialmente, disse o "NYT", os EUA se mostraram indiferentes à investida brasileira. Mas, na quarta-feira (7), o tom de Washington ficou mais duro, com o porta-voz do Departamento de Estado criticando a demora de "até nove horas" e sugerindo discriminação na ação brasileira.
O "NYT" afirma que "diplomatas brasileiros e autoridades do governo são isentas da inspeção", diferentemente do que acontece no Brasil, com diplomatas e até um senador do Kansas, Pat Robert, forçados a passar pelo procedimento.
Imunidade diplomática
Diplomatas e políticos estão excluídos do US Visit. Mas em janeiro de 2002, o chanceler brasileiro Celso Lafer, o ministro das Relações Exteriores russo, Igor Ivanov, e a chanceler chilena, María Soledad Alvear, tiveram seus sapatos revistados ao desembarcar no aeroporto de Miami, em uma reunião que discutiria a Alca (Área de Livre Comércio das Américas).
O assunto, segundo o jornal, será discutido no encontro entre o presidente americano, George W. Bush, e Lula, na próxima semana, no México.
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