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16/01/2004
-
16h36
da France Presse, em Buenos Aires
O governo argentino vai denunciar à Justiça a descoberta de um centro militar onde se aplicavam torturas em treinamentos de comandos do Exército durante o período democrático, anunciou hoje o chefe de gabinete, Alberto Fernández.
"Definitivamente, vamos deixar a Justiça a par do ocorrido. Parece-nos incrível que, durante uma década de democracia, isto tenha acontecido", disse Fernández à rádio FM Show.
O caso, que causou espanto na Argentina, foi divulgado ontem pelas autoridades, através de fotografias que datam de 1986 (governo de Raúl Alfonsín) e revelam que um treino de comandos do Exército na Província de Córdoba (centro) incluía práticas de tortura.
Segundo o governo, as práticas se estenderam até 1994, durante o governo Carlos Menem (1989-99), ainda que o então general do Exército Martín Balza tenha dito que a metodologia foi suprimida três anos antes.
As fotos mostram militares encapuzados atuando como supostos prisioneiros e sendo submetidos a descargas elétricas e outros tipos de tortura, em preparação supostamente para uma eventual guerra. As imagens foram divulgadas hoje pela imprensa local.
"Esses tipos são piores do que animais, porque foram preparados para fazer pessoas em pedaços. Foi o que aconteceu antes e o que pode acontecer quando se cai nas mãos deles", disse hoje Hebe de Bonafini, membro da entidade de defesa dos direitos humanos Mães da Praça de Maio.
No início de seu mandato, em 25 de maio passado, Kirchner comprometeu-se a intensificar as investigações envolvendo violações dos direitos humanos.
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Argentina investiga treinamento militar com torturas em 1986
Argentina deve denunciar à Justiça descoberta de campo de tortura
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O governo argentino vai denunciar à Justiça a descoberta de um centro militar onde se aplicavam torturas em treinamentos de comandos do Exército durante o período democrático, anunciou hoje o chefe de gabinete, Alberto Fernández.
"Definitivamente, vamos deixar a Justiça a par do ocorrido. Parece-nos incrível que, durante uma década de democracia, isto tenha acontecido", disse Fernández à rádio FM Show.
O caso, que causou espanto na Argentina, foi divulgado ontem pelas autoridades, através de fotografias que datam de 1986 (governo de Raúl Alfonsín) e revelam que um treino de comandos do Exército na Província de Córdoba (centro) incluía práticas de tortura.
Segundo o governo, as práticas se estenderam até 1994, durante o governo Carlos Menem (1989-99), ainda que o então general do Exército Martín Balza tenha dito que a metodologia foi suprimida três anos antes.
As fotos mostram militares encapuzados atuando como supostos prisioneiros e sendo submetidos a descargas elétricas e outros tipos de tortura, em preparação supostamente para uma eventual guerra. As imagens foram divulgadas hoje pela imprensa local.
"Esses tipos são piores do que animais, porque foram preparados para fazer pessoas em pedaços. Foi o que aconteceu antes e o que pode acontecer quando se cai nas mãos deles", disse hoje Hebe de Bonafini, membro da entidade de defesa dos direitos humanos Mães da Praça de Maio.
No início de seu mandato, em 25 de maio passado, Kirchner comprometeu-se a intensificar as investigações envolvendo violações dos direitos humanos.
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