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Colômbia levará à OEA provas de invasão de helicóptero venezuelano
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da Folha Online
da Efe, em Bogotá
O governo da Colômbia apresentará à OEA (Organização dos Estados Americanos) provas de um suposto sobrevoo de um helicóptero militar venezuelano sobre a cidade colombiana de Arauca (nordeste), informaram hoje fontes oficiais.
O ministro das Relações Exteriores colombiano, Jaime Bermúdez, ressaltou que há provas suficientes que demonstram a entrada da aeronave venezuelana em território de seu país. Por isso, as autoridades da Colômbia já enviaram uma nota de protesto à Venezuela. "A resposta é muito clara. Nós recorremos aos canais diplomáticos com as informações que temos, enviamos uma nota de protesto à Venezuela e cogitamos levar o caso à OEA", afirmou Bermúdez.
O chanceler colombiano indicou à Caracol Radio que seu país terá "toda a prudência nas declarações mas muita firmeza na posição". A declaração foi feita de Davos (Suíça), onde o chanceler participou do Fórum Econômico Mundial. Bermúdez acrescentou que o Ministério da Defesa colombiano tem provas suficientes para apresentar o caso perante a OEA.
"A decisão da Colômbia é muito clara. Frente a uma evidência desses fatos, recorremos aos canais diplomáticos e não fizemos um debate público para esse tipo de manifestações", disse. Além disso, lembrou que enviou à Venezuela uma nota de protesto e espera com "prontidão" uma resposta sobre esse tema pelos canais estabelecidos, "não pelos microfones".
"Quando alguém tem dificuldades, o que tem que fazer é utilizar os canais previstos, não evitar as diferenças, mas explicitá-las, e pelos canais estabelecidos", afirmou Bermúdez. Acrescentou, além disso, que espera essa resposta para avaliar que procedimento seguir.
Segundo o chanceler, o governo da Colômbia observa com atenção e preocupação a situação da Venezuela nos últimos meses.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse ao seu Exército em novembro passado que se preparasse para a guerra, alertando que o pacto militar entre a Colômbia e os Estados Unidos no mês anterior antecipava uma invasão de seu país.
Washington e Bogotá negaram a acusação, mas analistas dizem que existe um aumento no risco de conflitos fronteiriços.
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A velha tática de tentar criar um conflito armado para unir a população e desviar a atenção dos problemas crônicos do país pode ser uma saída para o coronel Chavez. Assim, é fácil mandar um helicóptero voar próximo das bases militares adversárias para ver se dão algum tiro e, então, cria-se o maior escarcéu. No fundo, é a autodeterminação dos ditadores que transpassa a vontade popular nessas democracias de fachada, como a venezuelana. Por via-de-regra, o estrago econômico deixado por esse tipo de gente costuma ser bem maior do que o produzido pelos corruptos contumazes. Veja-se o problema econômico que restou em Honduras motivado pela obsessão cega do deposto presidente Zelaia pelo poder.
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