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01/02/2010 - 09h59

Al Qaeda estende prazo para acordo por libertação de refém francês

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da Reuters, em Bamako
da Folha Online

O grupo Al Qaeda no Maghreb Islâmico (AQMI), braço da rede terrorista no norte da África, estendeu nesta segunda-feira o prazo encerrado no fim de semana para executar um refém francês sequestrado no fim de novembro passado. O grupo exige que quatro de seus membros presos em Mali sejam libertados em troca do francês Pierre Camatte.

"O prazo foi estendido. Eu estou fazendo o possível para garantir que este homem escape da morte e seja libertado", disse o ministro francês de Relações Exteriores, Bernard Kouchner, à rádio RFI, dois dias depois do fim do prazo dado pela AQMI para a execução de Camatte.

Apesar das declarações da AQMI, Kouchner afirmou que apenas Mali é responsável pelo sequestro, já que aconteceu em seu território.

Ele disse, contudo, que a França faz todo o possível para ajudar. Ele não quis dar detalhes sobre os esforços franceses.

A AQMI reivindicou em dezembro passado o sequestro do francês Camatte, capturado no Mali em 25 de novembro passado, e de outros três voluntários espanhóis --raptados quatro dias mais tarde na Mauritânia, na fronteira com Mali.

Camatte, 61, preside a associação Gerardmer-Tidarmene, envolvido no cultivo de uma planta terapêutica contra a malária.

Segundo o comunicado anterior do grupo, no fim do prazo, "ambos os governos serão completamente responsáveis pela vida do refém francês".

Em maio do ano passado, a AQIM executou o refém britânico Edwin Dyer, que foi sequestrado na fronteira entre Mali e Níger, em janeiro de 2009.

A Al Qaeda no Maghreb Islâmico, conhecida anteriormente como Grupo Salafista para Oração e Combate, reivindicou diversos ataques na Argélia e vários outros países na região.

Recentemente, expandiu suas ações para a Mauritânia, no oeste do deserto do Saara. Em dezembro de 2007, o grupo matou quatro turistas franceses --o que levou ao cancelamento da corrida de Dacar em 2008.

 

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