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China rejeita proposta dos EUA por novas sanções contra o Irã
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da France Presse, em Paris (França)
O chanceler chinês, Yang Jiechi, rejeitou nesta quinta-feira a proposta dos Estados Unidos e da França de impor novas sanções ao Irã, alegando que isso seria contraproducente para as negociações sobre o fim do programa nuclear iraniano.
"Falar de sanções neste momento complicará a situação e será um obstáculo na busca de uma solução diplomática", afirmou o chanceler em um discurso no Instituto Francês de Relações Exteriores (IFRI), um organismo independente com sede em Paris.
Na véspera, Jiechi já havia dito considerar urgente dar continuidade às negociações com o Irã sobre seu programa nuclear e disse que "estão em andamento discussões sobre o fornecimento de combustível nuclear" a Teerã.
O grupo dos seis --Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha-- propõe que Teerã entregue seu urânio levemente enriquecido (em 3,5%) a Rússia e França, que depois devolverão combustível enriquecido em 20% para o reator de pesquisas científicas iraniano.
A proposta de intercâmbio de urânio havia sido feita no ano passado e o Irã havia ignorado o prazo dado para uma resposta, até 23 de outubro. Pouco depois, enviou uma contraproposta impondo o envio em etapas de urânio, para que não corresse o risco de ficar sem nenhum estoque.
Em seguida, os líderes iranianos passaram semanas fazendo duras declarações sobre a soberania do programa nuclear iraniano e negando qualquer acordo.
Agora, no entanto, o governo parece empenhado em evitar uma quarta rodada de sanções da ONU (Organização das Nações Unidas) ao seu programa nuclear --o que dependeria do voto como membro permanente do Conselho de Segurança não só da China como também da Rússia, outra potência que vê com ressalvas a política de sanções.
Os EUA também ameaçaram impor novas sanções, em particular às empresas que vendam gasolina, algo que conta com o apoio de países como Reino Unido, França e Alemanha.
Nesta semana, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse que o país está disposto a enviar seu urânio enriquecido para o exterior em troca de combustível nuclear para fins científicos.
Ahmadinejad pareceu abrir mão pela primeira vez das condições de envio parcial que Teerã havia imposto para aceitar a troca proposta pela ONU --o que atenuaria as preocupações ocidentais de que o Irã acumule material radiativo adequado para o uso em armas nucleares.
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