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23/02/2010 - 10h18

Governador reclama de falta de diálogo e deixa partido governista na Venezuela

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da Reuters, em Caracas (Venezuela)

Um proeminente líder regional do chavismo renunciou nesta segunda-feira ao Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) após questionar o partido político e o próprio presidente Hugo Chávez, colocando em evidência discrepâncias internas a poucos meses de uma eleição legislativa na Venezuela.

O governador do Estado de Lara, Henri Falcón, divulgou nesta segunda-feira na imprensa uma carta dirigida ao presidente na qual se queixou da falta de um "espaço" de diálogo entre o mandatário e os funcionários para abordar assuntos derivados de suas competências.

"A relação entre um chefe de Estado e os governadores e prefeitos não pode se limitar à emissão de instruções e ordens sem a mínima oportunidade para que possamos confrontar pontos de vista, analisar os prós e os contras de determinadas iniciativas e revisar ou revogar decisões que, após sua execução, resultam prejudiciais ou inconvenientes ao interesse da região ou do país", diz a carta.

Há alguns dias, o governador reuniu-se com representantes da Empresas Polar, o maior grupo de alimentos e bebidas do país, para analisar uma ordem de Chávez de desapropriação de galpões no Estado de Falcón, no oeste do país. O presidente ameaçou na sexta-feira passada (19) tomar medidas contra toda a empresa.

Falcón também esteve no centro das críticas há algumas semanas por se reunir com estudantes oposicionistas, enquanto diversos protestos e marchas estudantis ocorriam em várias regiões do país contra a gestão do governo socialista, que por sua vez havia pedido a repressão delas.

O presidente está enfrentando uma baixa em sua popularidade em razão dos cortes nos serviços de luz e água, além da inflação alta e da insegurança, que custa a vida de milhares de venezuelanos todos os anos.

 

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