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17/03/2010 - 07h58

Espanha culpa ETA por morte de policial na França

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da Folha Online

O presidente de Governo da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, acusou nesta quarta-feira o grupo separatista terrorista basco ETA pela morte, na véspera, de um policial francês em um tiroteio perto de Paris.

Ele condenou o crime e disse que conversará com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, para expressar "condolências, solidariedade e apoio".

"Desta vez a França pagou um preço alto pela colaboração na luta contra o ETA", declarou Zapatero, que manifestou solidariedade.

"Redobraremos a vontade de colaboração entre França e Espanha para acabar com o grupo terrorista ETA", completou.

A França ajuda a Espanha no combate ao ETA em operações conjuntas contra supostos membros, dando informações da inteligência e permitindo a atuação dos oficiais espanhóis em seu território, segundo acordo bilateral assinado em 2008.

O policial francês Jean-Serge Nérin, 52, morreu na tarde desta terça-feira na localidade de Dammarie-les-Lys, ao sudeste de Paris, em um tiroteio com supostos membros do ETA --que estavam em um veículo roubado de uma concessionária de automóveis.

Os agentes abordaram o veículo roubado, quando outro automóvel apareceu e um de seus ocupantes disparou contra o policial. O agente morreu após ser atingido, apesar de que estar usando colete à prova de balas, segundo o jornal "Le Parisien".

Um dos suspeitos, identificado como Joseba Fernández Aspurz, conhecido como El Guindi, foi preso na operação, segundo a imprensa espanhola. A polícia francesa procura agora o responsável pela morte do policial.

Foragido da Espanha, Aspurz, cuja identidade ainda não foi confirmada de maneira oficial na França, é procurado por atos de violência de rua.

Segundo a imprensa francesa, se for confirmada a autoria do ETA, será a primeira vez que o grupo terrorista mata um agente francês.

ETA, que luta pela independência do País Basco no norte da Espanha e sudoeste da França, tradicionalmente usa o território francês como refúgio. Desde os anos 60, o grupo matou 825 pessoas.

Com agências internacionais

 

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