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19/03/2010 - 07h54

Cerca de 50 são presos em manifestações pró-Tibete na China, diz jornal

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da Efe, em Pequim (China)

Cerca de 50 pessoas foram detidas na Província chinesa de Gansu por participarem de manifestações pelo segundo ano dos protestos de 14 de março de 2008, que causaram dezenas de mortes, segundo o jornal "South China Morning Post".

Apesar das fortes medidas de segurança policial, mais de 20 estudantes da Escola Secundária Tibetana Machu começaram a passeata no domingo passado (14), à qual se somaram 600 tibetanos, coincidindo com o aniversário dos protestos.

Os manifestantes, com bandeiras do governo tibetano exilado na Índia, se dirigiram até a sede da autoridade local no domingo passado. Segundo os residentes de Machu, os estudantes criticavam a falta de liberdade e pediam a independência do Tibete.

Os comerciantes chineses fecharam seus negócios para prevenir possíveis danos, apesar de os manifestantes estarem escoltados por veículos policiais.

A marcha terminou com a detenção de pelo menos 50 pessoas, o que causou novos protestos de centenas de tibetanos, que pediam a libertação dos detidos, e por isso o distrito está sob forte vigilância policial desde então, segundo o jornal.

Os protestos pró-independência de 2008 no Tibete foram a revolta mais dramática das últimas duas décadas. Segundo Pequim, 20 civis foram mortos devido a protestos de tibetanos independentistas instigados pelo dalai-lama, líder espiritual e político no exílio. No entanto, grupos de ativistas tibetanos no exílio afirmam que foram mais de cem as vítimas da repressão militar chinesa.

 

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