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Casa Branca diz que Congresso aprovará rapidamente emendas à reforma da saúde
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da Folha Online
A Casa Branca afirmou nesta quinta-feira estar confiante de que a Casa dos Representantes (Câmara dos Deputados) aprovará rapidamente as revisões da reforma de saúde sancionada nesta terça-feira pelo presidente Barack Obama.
O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, falou a repórteres a bordo do avião presidencial Air Force, enquanto Obama viajava a Iowa para promover sua ambiciosa reforma, que obriga 95% dos americanos a ter um plano de saúde e foi considerada a maior reforma social nos EUA em mais de 40 anos.
Os republicanos, fortes opositores à reforma, conquistaram um pequeno triunfo na madrugada desta quinta-feira, ao eliminar dois itens do texto da lei, o que obrigará uma nova votação na Câmara dos Deputados.
A Câmara de Representantes aprovou no último domingo (21), por 219 votos a 212, o projeto de reforma da saúde, que Obama promulgou na última terça-feira (23) em uma cerimônia na Casa Branca.
Entretanto, os legisladores também aprovaram no domingo um pacote de emendas à lei, o que foi fundamental para que um grupo de democratas contrários ao aborto desse o "sim" na votação.
Este pacote de emendas devia ser aprovado sem mudanças no Senado, o que não ocorreu. Os republicanos, dispostos a não se darem por vencidos, apresentaram uma bateria de modificações com a intenção de retardar o processo.
Na última quarta-feira, o Senado iniciou uma longa sessão para debater e rejeitar, uma a uma, as propostas republicanas. No entanto, já na madrugada desta quinta-feira, a oposição conquistou um triunfo ao demonstrar que dois dos itens previstos pelo projeto de lei violavam as regras orçamentárias.
As partes em questão se referem a bolsas de estudos para estudantes de baixa renda e permitiram aos republicanos colocarem uma pedra no caminho dos democratas, obrigando a devolução do texto à Câmara.
Os líderes democratas disseram estar dispostos a trabalhar até tarde nesta quinta-feira para encerrar o caminho legislativo da reforma. Segundo o democrata Steny Hoyer, se o Senado encerrar seu trabalho até a tarde desta quinta-feira, os deputados votam imediatamente as mudanças.
Os democratas dizem ainda não esperar grandes problemas, apesar de admitir que os republicanos podem conseguir tirar mais seções da lei.
Com agências internacionais
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