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29/03/2010 - 11h41

Empresa vai reembolsar SMS enviados após ataques em Moscou

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da Folha Online

A empresa de celular Mobile TeleSystems (MTS) afirmou nesta segunda-feira que vai reembolsar o valor das mensagens de celular via SMS (torpedo) enviadas após os ataques suicidas contra duas estações de metrô da capital russa, Moscou. O duplo atentado, cometido por duas mulheres-bomba, deixou ao menos 37 mortos e outros 65 feridos.

Segundo a agência de notícias Ria-Novosti, as empresas registraram um grande número de mensagens de texto e ligações logo após os ataques. Muitos moradores da capital buscavam informações sobre parentes e amigos entre os cerca de 8,5 milhões de passageiros do metrô de Moscou.

As operadoras, afirma a agência, tiveram que desativar alguns serviços, como a Internet 3G, para manter o fluxo de ligações e mensagens.

"Devido aos ataques terroristas, a diretoria da companhia decidiram reembolsar os usuários em Moscou e da região de Moscou pelas mensagens SMS enviadas nesta segunda-feira das 8h às 23h59", disse Elena Kohanovskaya, diretora de Relações Públicas da MTS, citada pela agência.

O governo russo acusou "grupos terroristas" vinculados aos insurgentes separatistas do Cáucaso Norte pelo duplo atentado cometido por duas mulheres-bomba. Nenhum grupo assumiu a autoria dos atentados até o momento.

Arte/Folha Online

O primeiro atentado aconteceu às 7h57 (0h57 no horário de Brasília) em um vagão parado na estação Lubianka. A Praça Lubianka abriga a sede do FSB, sucessor da KGB soviética, que neste edifício interrogava e eliminava os dissidentes durante as punições da então União Soviética.

O segundo atentado foi executado na estação Park Kultury, na mesma linha do metrô, às 8h40 (1h40 no horário de Brasília).

As outras linhas do metrô de Moscou, que diariamente transporta 8,5 milhões de pessoas, permaneciam funcionando normalmente.

Terroristas

"Em Park Kultury, segundo dados preliminares, foi uma mulher-bomba. Segundo os fragmentos do corpo, que estão sendo examinados, o explosivo estava na altura da cintura. A situação é a a mesma em Lubianka", disse o porta-voz do comitê de investigação do Ministério Público de Moscou, Vladimir Markin.

Os serviços de inteligência russos afirmam que as duas mulheres-bomba que detonaram explosivos em duas estações eram naturais desta região, uma parte da Rússia majoritariamente muçulmana, cenário de uma violenta insurgência nos últimos anos.

A polícia também procura duas mulheres que acompanharam as suicidas até o metrô, segundo fontes dos serviços de segurança.

Com agências internacionais

 

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