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20/04/2004
-
21h36
da France Presse, em Buenos Aires
O ex-presidente Carlos Menem (1989-99) disse nesta terça-feira que não acredita na possibilidade de que o Chile, onde mora, conceda sua extradição para a Argentina, pedida pelo juiz federal Jorge Urso depois de ter se negado a comparecer a uma audiência por suspeita de corrupção.
"Honestamente, acho que não [em referência à extradição]. Por isso, minha tranqüilidade e minha serenidade. Não há absolutamente nada que possa fundamentar o pedido de extradição", afirmou, do Chile, em entrevista à Rádio 10, de Buenos Aires.
Menem comentou que "há muito que [o juiz] não estava na mídia e, por seu estrelismo, fez isso. Isso é pão e circo, mais circo do que pão".
Urso solicitou a prisão de Menem, 73, por meio da Interpol e, agora, um juiz chileno deverá intervir.
O ex-presidente é acusado de "administração fraudulenta dos fundos públicos" pelo suposto superfaturamento na construção de dois presídios nas cidades de Marcos Paz e Ezeiza, na região de Buenos Aires.
Urso foi o juiz que deteve (em prisão domiciliar) o ex-presidente em 2001 durante 167 dias por tráfico ilegal de armas para a Croácia e o Equador, entre 1991 e 1995, durante seu mandato.
Menem reside em Santiago junto com sua mulher chilena, a ex-miss Universo Cecilia Bolocco, e o pequeno filho do casal, Máximo.
Decisão
Hoje, a chanceler chilena, Soledad Alvear, anunciou, contrariando as expectativas do ex-presidente, que o Ministério dará seguimento a um eventual pedido de extradição contra Menem, depois que o juiz Urso exigiu sua captura internacional.
"O que cabe em um Estado de Direito, frente a um país vizinho e amigo do Chile, é, se houver uma solicitação de extradição, que esta entre em curso e seja remetida à Corte Suprema para sua adequada decisão", garantiu a chanceler, ao ser consultada sobre o assunto.
"Quando recebemos os pedidos de extradição, de imediato, nós os transmitimos à Corte Suprema e, se isso ocorrer, será o que faremos", ressaltou.
Interrogada sobre um possível pedido de asilo político do ex-governante, Soledad Alvear disse que nada foi apresentado e "não nos cabe nos pronunciarmos sobre casos hipotéticos".
"Aqui, o que temos conhecimento é de que teria sido ditada esta ordem (do juiz Urso) e o que vem agora é o pedido de extradição", disse.
Hoje, em entrevista ao jornal "La Segunda" sobre o caso, Menem disse: "Estou muito bem, tranqüilo, sei que esta é uma perseguição política. E, bem, estou com minha mulher e meu filho, ambos são chilenos."
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Justiça argentina pede captura internacional de Menem
Menem diz não acreditar que Chile vá conceder extradição
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O ex-presidente Carlos Menem (1989-99) disse nesta terça-feira que não acredita na possibilidade de que o Chile, onde mora, conceda sua extradição para a Argentina, pedida pelo juiz federal Jorge Urso depois de ter se negado a comparecer a uma audiência por suspeita de corrupção.
"Honestamente, acho que não [em referência à extradição]. Por isso, minha tranqüilidade e minha serenidade. Não há absolutamente nada que possa fundamentar o pedido de extradição", afirmou, do Chile, em entrevista à Rádio 10, de Buenos Aires.
Menem comentou que "há muito que [o juiz] não estava na mídia e, por seu estrelismo, fez isso. Isso é pão e circo, mais circo do que pão".
Urso solicitou a prisão de Menem, 73, por meio da Interpol e, agora, um juiz chileno deverá intervir.
O ex-presidente é acusado de "administração fraudulenta dos fundos públicos" pelo suposto superfaturamento na construção de dois presídios nas cidades de Marcos Paz e Ezeiza, na região de Buenos Aires.
Urso foi o juiz que deteve (em prisão domiciliar) o ex-presidente em 2001 durante 167 dias por tráfico ilegal de armas para a Croácia e o Equador, entre 1991 e 1995, durante seu mandato.
Menem reside em Santiago junto com sua mulher chilena, a ex-miss Universo Cecilia Bolocco, e o pequeno filho do casal, Máximo.
Decisão
Hoje, a chanceler chilena, Soledad Alvear, anunciou, contrariando as expectativas do ex-presidente, que o Ministério dará seguimento a um eventual pedido de extradição contra Menem, depois que o juiz Urso exigiu sua captura internacional.
"O que cabe em um Estado de Direito, frente a um país vizinho e amigo do Chile, é, se houver uma solicitação de extradição, que esta entre em curso e seja remetida à Corte Suprema para sua adequada decisão", garantiu a chanceler, ao ser consultada sobre o assunto.
"Quando recebemos os pedidos de extradição, de imediato, nós os transmitimos à Corte Suprema e, se isso ocorrer, será o que faremos", ressaltou.
Interrogada sobre um possível pedido de asilo político do ex-governante, Soledad Alvear disse que nada foi apresentado e "não nos cabe nos pronunciarmos sobre casos hipotéticos".
"Aqui, o que temos conhecimento é de que teria sido ditada esta ordem (do juiz Urso) e o que vem agora é o pedido de extradição", disse.
Hoje, em entrevista ao jornal "La Segunda" sobre o caso, Menem disse: "Estou muito bem, tranqüilo, sei que esta é uma perseguição política. E, bem, estou com minha mulher e meu filho, ambos são chilenos."
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