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11/04/2010 - 15h03

Conservadores vencem 1º turno de eleições húngaras, diz pesquisa

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da Efe, em Budapeste

O partido conservador Fidesz, de oposição, obteve uma vitória esmagadora no primeiro turno das eleições parlamentares realizadas neste domingo na Hungria, segundo a primeira estimativa publicada no fechamento dos colégios eleitorais às 19h no horário local (14h em Brasília).

De acordo com o instituto Nezopont Intezet, o único que realizou pesquisa de boca-de-urna, o Fidesz conseguiu 54% dos votos, seguido pelos até atuais governantes, os socialistas, com 20%.

Os ultradireitistas do Jobbik, que haviam cogitado alcançar uma segunda posição, fizeram 17%, enquanto os ecologistas do LMP obtiveram 6%, conforme a estimativa.

Caso este resultado se confirme, o Fidesz, liderado pelo ex-primeiro-ministro Viktor Orbán, poderia estar em condições de conseguir uma maioria de dois terços no Parlamento unicameral de 386 deputados.

Os resultados oficiais do Comitê Eleitoral Nacional são esperados para depois das 23h local (18h de Brasília).

Cerca de 8 milhões de eleitores húngaros estavam aptos para votar nesse primeiro turno do pleito que definirá a composição do novo Parlamento do país.

Segundo o Comitê Eleitoral, às 12h30 de Brasília, 90 minutos antes do fechamento dos colégios eleitorais, a participação chegava a cerca de 60% da população eleitoral, dois pontos percentuais a menos que as últimas eleições parlamentares, realizadas em 2006.

A vitória do Fidesz era prevista por todas as pesquisas de intenções de voto, depois que os socialistas perderam boa parte do apoio social por inúmeros escândalos políticos e pela má situação econômica do país, que obrigou o governo a pedir um empréstimo de 20 bilhões de euros e a introduzir severas medidas de austeridade.

Segundo os resultados preliminares, os socialistas sofreram uma hecatombe eleitoral e perderam a metade do apoio que teve há quatro anos.

Por outro lado, o extrema-direita Jobbik soube se aproveitar do descontentamento popular e conseguiu multiplicar quase por oito seus votos de 2006 graças a um discurso populista, racista e antissemita.

Essas eleições remodelam o mapa político húngaro, do que desaparecer os dois partidos mais importantes da transição pós-comunista, o Fórum Democrático Húngaro e a Aliança dos Democratas Livres.

Por outro lado, há duas novas forças no Parlamento. Junto ao Jobbik está o partido ecologista LMP também parece ter conseguido superar o nível mínimo de 5%.

Nas circunscrições onde nenhum dos candidatos conseguiu hoje a maioria absoluta será organizado um segundo turno dentro de duas semanas, embora diante da clareza dos resultados não se esperem mudanças relevantes.

 

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