Publicidade
Publicidade
Veja as principais promessas dos países na cúpula de segurança nuclear
Publicidade
Colaboração para a Folha
da Reuters
Representantes de 47 países reunidos na cúpula de segurança nuclear, em Washington, firmaram várias promessas como parte do esforço para tornar o mundo mais seguro e prevenir que grupos terroristas tenham acesso a armas nucleares.
Veja abaixo algumas das propostas dos países.
Canadá
O Canadá disse que entregará seus resíduos nucleares a seu fornecedor, os Estados Unidos, em uma iniciativa para garantir a segurança dos materiais atômicos.
O primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, disse que "uma quantidade significativa" de urânio enriquecido estocado nos laboratórios nacionais de Chalk River serão repatriados até 2018.
O país também prometeu ajudar a financiar a remoção de urânio enriquecido do México e Vietnã, e anunciou um acordo bilateral de cooperação com a Rússia de US$ 100 milhões.
Chile
Removeu todo o urânio enriquecido (18 quilos) em março deste ano.
Cazaquistão
Vai converter um reator de pesquisa de enriquecimento de urânio e eliminar urânio altamente enriquecido. Também prometeu cooperar com o fechamento do reator BN-350 e a segurança dos materiais.
México
O país se comprometeu a trabalhar com EUA e Canadá e a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) para converter o reator nuclear do uso de urânio altamente enriquecido para urânio com baixo enriquecimento.
A conversão vai permitir a eliminação de todo urânio altamente enriquecido do país.
Noruega
Vai contribuir com US$ 3,3 milhões nos próximos quatro anos para o fundo de segurança nuclear da AIEA para uso em países em desenvolvimento. Também vai apoiar os esforços do Cazaquistão para evitar roubos de material nuclear.
Paquistão
O país do cientista nuclear que forneceu tecnologia de enriquecimento de urânio para Irã, Líbia e Coreia do Norte está oferecendo seus serviços ao mundo. O premiê paquistanês, Yusuf Raza Gilani, fez a oferta pública em um comunicado.
Rússia
Assinou um acordo com os EUA para eliminar 34 toneladas de plutônio. O país deve investir US$ 2,5 bilhões no programa, e os EUA devem contribuir com US$ 400 milhões para ajudar a destruir permanentemente o material.
Também anunciou o fechamento de seu último reator nuclear de plutônio, que operou por quase 52 anos.
Ucrânia
A Ucrânia vai eliminar seu estoque de urânio altamente enriquecido até 2012, e vai remover metade dele até o fim deste ano.
EUA e Ucrânia concordaram em trabalhar juntos no uso pacífico da energia nuclear, e Washington, que contribui com US$ 250 milhões para ajudar na segurança de Chernobyl, vai continuar apoiando o país a tornar a área segura.
Estados Unidos
Os EUA tem seis reatores que funcionam com urânio altamente enriquecido que serão convertidos para usar urânio de baixo enriquecimento, assim que um combustível adequado seja desenvolvido. Em 2009, completou a conversão de 20 reatores do tipo.
Vietnã
Deve converter um reator de pesquisa que usa urânio altamente enriquecido e se uniu à Iniciativa Global de Combate ao Terrorismo Nuclear.
Leia mais sobre a cúpula nuclear
- Alencar defende direito do Irã de enriquecer urânio com fins pacíficos
- EUA e Rússia assinam acordo para reduzir estoques de plutônio
- Cúpula nuclear em Washington tornou mundo mais seguro, diz Obama
Leia outras notícias internacionais em Mundo
- Farc enviam provas de vida de dois militares reféns na Colômbia
- Centenas protestam contra enterro do casal Kaczynski em castelo histórico
- Entidades sociais pressionam cardeal a provar elo entre homossexualidade e pedofilia
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice